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Espinélio rompe preconceito e adorna joias de luxo

Espinélio rompe preconceito e adorna joias de luxo

Espinélio rompe preconceito e adorna joias de luxo

Considerada prima pobre do rubi, a gema brilha na alta joalheria

Por Gabriel Moura

O patinho feio está se transformando em cisne. O espinélio, quem diria, rompeu preconceitos e conquistou o estrelado na alta joalheria. A gema deixou para trás a fama de “prima pobre” do rubi e ostenta brilho e beleza em peças exuberantes e luxuosas.

Ao que tudo indica, essa associação pejorativa vem do fato de que, por centenas de anos, se acreditava que o espinélio e rubi eram a mesma pedra. Essa crença vinha do fato das gemas serem encontradas nas mesmas minas e terem aparência muito semelhante.

Somente em 1783, quando o mineralogista francês Jean-Baptiste Louis Romé de l’Isle desenvolveu um teste, foi revelado que se tratavam de gemas distintas. Um dos casos mais conhecidos da confusão do espinélio com o rubi está na em uma das joias mais emblemáticas da coroa britânica, a Coroa de Santo Eduardo.

A Cartier sempre usou espinélio e vem explorando cada vez mais o brilho da gema em suas coleções contemporâneas. A Chanel é outra grife que resgatou a beleza rubra da pedra em suas últimas novidades.  Além da beleza é um fator econômico por trás dessa ascensão: a produção da gema está em alta. É hora de deixar o preconceito de lado e (re)descobrir o lado glamouroso do espinélio.

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