FENINJER+

Pulseiras de Maria Antonieta alcançaram US $ 8,1 milhões em leilão

Pulseiras de Maria Antonieta alcançaram US $ 8,1 milhões em leilão

Pulseiras de Maria Antonieta alcançaram US $ 8,1 milhões em leilão

Superando todas as expectativas, as duas joias de diamantes da última rainha da França foram vendidas pelo dobro do valor estimado

Por Erica Mendes

Foto: Christie’s

Na última terça-feira, duas pulseiras de diamantes e um estojo azul, que já foram propriedade de Maria Antonieta (1755-1793), a última rainha da França, foram leiloados por 8,1 milhões de dólares na casa de leilões Christie’s, em Genebra (Suiça), superando sua estimativa de $ 2 – $ 4 milhões de dólares. “Os diamantes da Rainha Maria Antonieta chamaram a atenção do mundo e alcançaram um resultado adequado para uma joia real tão magnífica!”, disse Rahul Kadakia, chefe internacional de joias da Christie’s, em um comunicado.

Foto: Christie’s

As duas pulseiras ostentam 112 diamantes, com aproximadamente 140-150 quilates no total. Confeccionadas em 1776 pelo joalheiro pessoal da rainha, Charles Auguste Boehmer, elas são um testemunho da obsessão de Maria Antonieta por joias e itens luxuosos. Em uma das anotações da Imperatriz Maria Teresa da Áustria (1717-1780), mãe da rainha, consta o registro dos hábitos de consumo de sua filha: “As notícias de Paris me dizem que você acabou de comprar pulseiras por 250.000 libras e, para esse feito, você desestabilizou suas finanças”.

Atualizado esse valor para os dias de hoje, o desembolso seria equivalente a cerca de US $ 4,6 milhões. E de acordo com historiador Vincent Meylan, da Christie’s, para levantar esse dinheiro, Maria Antonieta teve que negociar algumas outras pedras preciosas, bem como solicitar 29.000 libras (cerca de US $ 533.000 hoje) de seu marido, o rei Luís XVI.

Em janeiro de 1791, durante a Revolução Francesa, Maria Antonieta enviou as joias para o exterior como forma de preservá-las. Por mais de dois séculos, elas foram mantidas em segurança em uma coleção real privada, de acordo com o comunicado da Christie’s.

“O que é milagroso é o fato das peças permanecerem juntas e intactas quando poderiam ter sido facilmente quebradas, como em muitas outras joias de procedência real”, disse Jean-Marc Lunel, especialista internacional do dept° de joias da Christie’s em Genebra. “Isso os torna particularmente atraentes para os colecionadores”.

“As pulseiras são tão bem-feitas que simplesmente fluem em seu pulso como um tecido”, disse ele no comunicado. “E o corte antigo imperfeito dos diamantes oferece um charme único que não pode ser encontrado nos diamantes lapidados hoje em dia”, finaliza Lunel.

Compartilhar
plugins premium WordPress
Rolar para cima