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WhatsApp amplia negócios, mas SMS não morreu

WhatsApp amplia negócios, mas SMS não morreu

WhatsApp amplia negócios, mas SMS não morreu

É inegável que as estão usando mais o WhatsApp, mas é neste momento que entra a inovação e a reinvenção

Bernardo Borzone

Não raro, ao longo das últimas décadas, nos perguntamos se uma tecnologia iria morrer com a chegada de alguma novidade. Foi assim, por exemplo, com o cinema, o rádio, os jornais e até a televisão. Hoje, mais do que nunca, com a ascensão da internet móvel e a revolução da inteligência artificial, as mudanças acontecem em uma velocidade assustadoramente maior. Mas será que algumas tecnologias que tiveram sua morte praticamente decretada pelos mais apressados, como o SMS, realmente tendem a desaparecer?

No mercado atual, com tantas transformações, quem souber se reinventar, permanece, mas quem não souber, pode sim desaparecer. E, da mesma forma, não é diferente no segmento mobile. Percebemos, por exemplo, o imenso sucesso de novos formatos e ferramentas de conteúdo móvel, com destaque, no Ocidente, para o WhatsApp, mas o SMS não morreu.

É inegável que as pessoas praticamente pararam de utilizar o SMS na sua comunicação pessoal no dia a dia, mas é neste momento que entra a inovação e a reinvenção. O SMS ainda é o meio mais utilizado para o envio de mensagens de marcas e empresas. Ao olharmos nossos celulares, encontramos ali SMS de todos os tipos de segmentos: varejo, entretenimento, telefonia… e para todos os fins: promoções, cupons de desconto, aviso de chuva, entre outros.

O comportamento do canal SMS é bem diferente do Whatsapp, que vem ganhando espaço no mundo corporativo. Este último possui uma natureza muito mais conversacional, enquanto o SMS se afirma como um meio de notificações relevantes. Com esses perfis, é natural que os canais possuam papéis distintos na régua de comunicação de uma empresa.

O SMS hoje tem dois usos principais dentro das empresas: marketing e corporativo. Quando falamos no SMS Marketing, se trata de uma ação comercial, com envio de conteúdos que busquem atrair clientes por meio de promoções, focando na conversão e ou na fidelização. Isso porque o SMS possui uma taxa de leitura alta: 98% das pessoas que recebem essas mensagens abrem e leem o conteúdo, número muito superior ao de abertura de um e-mail marketing, por exemplo, que chega a cerca de 22% de taxa de leitura.

Já quando falamos de SMS corporativo, chegamos ao conceito de atendimento, comunicação eficiente com clientes, fornecedores, entre outros públicos. Neste caso, é muito comum recebermos tokens de banco, avisos de compra, mensagens de operadoras e protocolos de atendimento, por exemplo. Essa é ainda uma forma ágil e assertiva de chegar aos clientes sem depender da internet. Apesar de 98% da população ter acesso a dados móveis, as companhias não devem contar apenas com eles para atingir seu público.

Dessa forma, com quase toda a população com acesso a dados móveis, se falávamos com as pessoas via SMS, agora falamos pelo WhatsApp. Antes, se ligávamos, agora fazemos conferência de vídeo ou mesmo de áudio também pelo app. Com cerca de 120 milhões de pessoas ativas no Brasil, essa rede social ganhou destaque globalmente, transformando a maneira como nos comunicamos. Assim, muitos pararam de utilizar o SMS e, com isso, passaram a achar que este antigo meio de comunicação tivesse morrido.

Ledo engano! Para as empresas, o SMS, na verdade, nunca esteve tão vivo.

* Bernardo Borzone é Diretor de Vendas da Wavy

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