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Lápis-lazúli é destaque em coleção de luxo

Lápis-lazúli é destaque em coleção de luxo

Lápis-lazúli é destaque em coleção de luxo

Van Cleef & Arpels mostra toda exuberância da pedra em designs que esbanjam vitalidade

Por Gabriel Moura

Quem ainda acha que o lápis-lázuli é uma gema que só agrada quem gosta de joias mais despojadas, certamente mudará de opinião ao conferir as novidades da Van Cleef & Arpels. As novas peças da coleção Bouton d’Or, uma das mais femininas da grife, evidencia o charme exuberante e a beleza azul dessa pedra.

A Maison misturou os azuis da turquesa e do lápis-lazúli complementados pelo amarelo do ouro e o brilho neutro dos diamantes. As cinco novas criações – um colar, anel, pulseira, pingente e par de brincos – apresentam esses materiais cuidadosamente selecionados, que deram ainda mais vida as peças que remetem às lantejoulas, com discos sobrepostos disponíveis em várias combinações de gemas, gerando um efeito encantador de volumes e cores.

Conhecido como “pailette”, esse design foi adotado pela primeira vez em 1936 pela Van Cleef em uma referência às lantejoulas, que tiveram seu alge nos anos 30. Os primeiros pailettes eram uma pastilha de ouro amarelo com uma pedra preciosa no centro. Ao longo das décadas de 1940 e 50, a Maison desenvolveu a peça para aparecer em uma variedade de joias, incluindo as saias dos icônicos clipes de bailarina que criavam o volume de suas saias.

Já o Lápis-Lazúli é conhecido desde de 7 mil a.C. em regiões como Mergar, na Índia (atualmente, Paquistão), nas minas de SarI Sang em Chortugai (no norte do Afeganistão) e, em outras minas, na província de Badaquistão (nordeste do Afeganistão).

No Egito, os faraós apreciavam muito a pedra lápis-lazúli pela sua cor azul-escura e opaca. Ela foi encontrada em muitos dos tesouros achados nos túmulos faraônicos. Ela, inclusive, foi usada na máscara funerária de Tutankhamon (1341-1323 aC).

A maior parte dos Lápis-Lazúli encontrados no mundo, vêm do Afeganistão. Na atualidade esta pedra é, ainda, admirada e apreciada por sua beleza, significado místico, transcendental e poder terapêutico.

O componente principal do Lápis-Lazúli é a lazurita, que é a responsável pela cor azul característica dessa rocha. Por isso, o lápis-lazúli é conhecido por Lazurita pelos mineralogistas. A cor azul provém do enxofre, que fazem parte da composição química desta rocha.

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