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Minas Trend Outono-Inverno 2018: o ‘maxi’ que as marcas de bijuterias e joias folheadas reservam para a próxima temporada

Minas Trend Outono-Inverno 2018: o ‘maxi’ que as marcas de bijuterias e joias folheadas reservam para a próxima temporada

Minas Trend Outono-Inverno 2018: o ‘maxi’ que as marcas de bijuterias e joias folheadas reservam para a próxima temporada

Claudia Daye e Erica Mendes

 

Minas Trend – Inverno 2018 | Foto : Marcelo Soubhia

 

Minas Trend – Inverno 2018 | Foto : Marcelo Soubhia

O Minas Trend inaugurou ontem, 3, a sua 21ª edição, no Expominas, em Belo Horizonte, celebrando 10 anos de um evento que reúne negócios e o glamour da moda em um único espaço. O salão de negócios abriu suas portas com 212 expositores, sendo 64 dos segmentos de bijuterias e joias folheadas e de prata, e as passarelas deram boas-vindas ao primeiro desfile do SINDIJOIAS MG, com a participação de seis marcas: Cláudia Arbex (MG), Lázara Design (MG), Caleidoscópio (AL), Hector Albertazzi (SP). Marieta Rigoni (MG) e Carlos Penna (MG).

Com styling assinado por Paulo Martinez, figurino da grife Madrepérola, sapatos do designer Jailson Marcos e coral do SESIMinas, o desfile coletivo foi marcado pela mistura dos materiais e pelo exotismo das peças de grandes proporções, em um mix de estilos totalmente diferentes de cada uma das seis marcas, que atentaram para a exibição de peças originais, evidenciando suas respectivas identidades.

Cláudia Arbex trouxe as malhas metais para as passarelas, enaltecendo o maxicolar que, segundo a designer homônima da marca, já é apontado como tendência para o inverno.
O design tecnológico também foi visto no seu trabalho, em montagens de correntes banhadas em ouro envelhecido e nanoporcelanato grafite. Esta linha foi batizada de “Família Pixel”.
E a madeira apareceu na família “Wood” em cortes que se harmonizam à cartela de pedras naturais jaspe cobra e amazonita nude e aos detalhes resinados a mão em tons rosados e acinzentados. Cristais foram cravejados para um efeito translúcido nas pedras e o brilho impresso em pequenos detalhes nos acabamentos.

Com tudo maxi, a Lázara Design mostrou Paris na sua coleção. Brincos inspirados nos lustres do Louvre, colares com amarrações que lembram a famosa Pont des Arts e peças com cristais que fazem alusão ao centro financeiro La Defense.

Sobre o aspecto do volume, outras formas apareceram como na coleção da Caleidoscópio, composta pela sobreposição de colares mais curtos e correntes.
Sua nova coleção exibiu 3 linhas inspiradas no universo: o cosmo, as rochas e águas. A primeira se concentra em looks dourados, a segundo mescla cristais e pedras brutas, propondo a harmonia entre o rústico e o glamour, e a terceira traz pedras naturais nos tons de azul. A temática se revela em peças autorais e artesanais, confeccionadas com mix de materiais, como fios de aço, prata, ouro, madeiras, cristais Swarovski, pérolas cultivadas e gemas naturais, sendo a textura uma forte característica do DNA da marca.
O atributo da versatilidade se mantém. Segundo Renata Fontan, que assina a marca, comprar uma joia que pode ser usada de formas diferentes é atraente e econômico, além de ser o que mercado vem pedindo. “Kits de anéis que se juntam, colocando dois em um dedo e três em outro, assim como kits de pulseiras, não são novidades, mas as pessoas gostam de brincar com isso”.

O universo também foi tema de Hector Albertazzi que explorou a sua rigorosa geometria em peças impactantes com banhos diferenciados, criados pelo próprio designer.

Dois jovens talentos se destacaram pela modernidade e inovação, trazendo o holofote para suas peças revolucionárias: Marieta Rigoni e Carlos Penna.
O trabalho de Marieta foi marcado pelo corte a laser. O destaque foi para o colar Maya, inspirado nos movimentos das curvas e do corpo feminino, fazendo com que o acessório se molde ao corpo da mulher. Na sua linha de prata, ela trouxe os vazados tridimensionais em grandes formas.
Segundo a designer, o desfile é “ uma oportunidade de mostrar peças mais exóticas que saem da linha comercial, mas que são importantes para reforçar a linha comercial da marca”.

Carlos Penna, que tem a introdução de técnicas e materiais inusitados como premissa, ostentou na sua nova coleção a concepção de “colapso” vinda do universo. Ele trouxe nanotecnologia e técnicas mais complexas à vácuo, resultando em colares, pulseiras, brincos e broches de borracha e plástico. Os metais quase não apareceram.

O trabalho apresentado ficará exposto ao público até o último dia do evento, sendo possível ver de perto o trabalho único de cada marca, que bem representa as mais importantes tendências da moda em bijuterias e folheados.

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