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Depois da crise, número de indústria de joias se estabiliza

Depois da crise, número de indústria de joias se estabiliza

Depois da crise, número de indústria de joias se estabiliza

Números revelam atual radiografia do setor na América do Norte

Débora Rodrigues

Para quem ainda tem dúvidas, aqui vai um dado preciso. Depois de alguns anos que mostraram uma instabilidade dentro da indústria, a Jewellers Board of Trade (JBT) diz que o setor de joalheria parece estar se estabilizando, segundo declarou o presidente do grupo, Richard Weisenfeld sobre um estudo comparativo divulgado recentemente.

Enquanto os números para o primeiro trimestre de 2019 continuam mostrando o encolhimento da indústria tradicional, eles também mostram uma consolidação muito menor do que nos últimos anos.

No primeiro trimestre de 2019, 135 empresas de joias descontinuaram suas operações na América do Norte, que se divide em 110 varejistas, 14 atacadistas e 11 fabricantes. A maioria dessas descontinuações ocorreu nos Estados Unidos e 10 no Canadá. Esse número caiu 64% em relação ao primeiro trimestre de 2018, quando 368 empresas descontinuaram suas operações. Também é uma melhora significativa em relação ao primeiro trimestre de 2017, quando 334 empresas fecharam.

O relatório produzido pelo JBT também registrou 57 novos negócios na América do Norte no primeiro trimestre, número ligeiramente abaixo do número de 62 novos negócios registrados no ano passado.

Tudo isso se resume a uma perda líquida de apenas 78 negócios de joias no trimestre. Isso ainda é evidência de uma tendência de queda, mas é uma melhoria clara nos últimos anos. “Os números de consolidação desaceleraram um pouco”, afirmou Weisenfeld, mas acrescenta que ainda é preciso ver se sua participação realmente chegou ao seu auge.

A conta oficial do JBT mostrou que 864 empresas, ou 3,2%, no último ano, não fechou suas portas, mas encolheu – um número de consolidação praticamente no mesmo nível dos anos anteriores. Um pouco complicado é o fato de que, como o próprio JBT admite, o grupo não é capaz de rastrear todos os novos negócios que entram no setor, e suas estatísticas podem não refletir totalmente dois segmentos em crescimento: pequenos designers e empresas que vendem apenas online.

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