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Seriam as mídias sociais eficazes para o mercado de luxo?

Seriam as mídias sociais eficazes para o mercado de luxo?

Seriam as mídias sociais eficazes para o mercado de luxo?

Seriam as mídias sociais eficazes para o mercado de luxo?
Por Dominique Muret – 22 de maio de 2017

 

Diante da poderosa web, onde é necessário estar presente o tempo todo para atrair a atenção dos consumidores, um número cada vez mais crescente de marcas de luxo estão se questionando sobre os reais benefícios desse investimento. O tema foi discutido numa conferência sobre as perspectivas futuras da indústria do luxo, organizada pela consultora de estratégia e criatividade, Martine Leherpeur Conseil, nos escritórios da agência de comunicação de arte contemporânea L’Art en Direct, em Paris.

Instagram da Balmain – Instagram

 

Estamos vivendo na era do “now & noisy”. Há um barulho constante, um exagero de comunicação que faz com que os grupos de luxo sejam tentados a criar um “buzz” a qualquer custo para serem percebidos. Isso leva a excessos, é o sistema empurrando para a transgressão como uma forma de ser notado. O fenômeno é ainda mais exacerbado na corrida para atrair os millennials, um público-alvo conhecido por seu gosto pelo intangível e instantâneo. Mas esta corrida frenética fragiliza a estabilidade das marcas e seu modelo de negócios”, explica a agência de Martine Leherpeur.

“Nós queríamos falar sobre a ditadura do “like”. A quantidade de imagens flutuando através da galáxia que é o Instagram é tão grande que as marcas se tornaram quase invisíveis. Quando o usuário da web dá um “like” numa imagem, muitas vezes sequer consegue identificar a origem”, disse a consultora de estratégia e prospectiva Géraldine Mahé.

Há algum tempo, a agência Leherpeur vem estudando o tema e percebendo como “as marcas estão fazendo cada vez mais perguntas [sobre esta questão], tanto em termos de ética quanto de orçamento”. Muitas grifes de luxo estão se perguntando como poderiam se expressar em outros territórios, fora do ambiente digital, “para se prender ao futuro novamente”. Mas será que eles podem realmente se arriscar a sair da web para retornar a um tipo de comunicação mais essencial e direcionada?

Algumas marcas limpam regularmente sua página no Instagram para criar algo novo, outras estão começando a explorar meios de comunicação mais diretos e menos saturados, como o WhatsApp, que permite que a indústria de luxo e os varejistas cheguem facilmente a clientes de várias faixas etárias, sem se restringir aos muito jovens adeptos das mídias sociais.

“Sair das redes sociais não significa não presente, pois os consumidores atuam como um canal, tirando selfies com os produtos. Significa estar presente de uma forma diferente, sem gerar conteúdo sistematicamente”, acrescentou Géraldine Mahé.

Para enfrentar este novo desafio, a agência Martine Leherpeur sugere às marcas quatro abordagens diferentes para enfrentar melhor o futuro digital, resultado da análise de pesquisas realizadas nos últimos três anos. Para saber mais detalhes acesse FashionNetwork Premium.

 

Traduzido por Novello Dariella

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