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Rússia aumenta reservas de ouro para buscar independência

Rússia aumenta reservas de ouro para buscar independência

Rússia aumenta reservas de ouro para buscar independência

Além de brilhar na joalheria, o metal continua representando uma excelente reserva de valor

A Rússia tem aumentado suas reservas de ouro e isso vai além da sua produção de joias. Na verdade, a nova corrida pelo metal precioso é vista como uma tentativa de se tornar independente do dólar. Atualmente o país guarda duas mil toneladas de ouro, quase alcançando as 2,8 mil toneladas atingidas durante os tempos de Stalin, na União Soviética, em 1941.

Especialistas explicam que essa tática é seguida por outros países que pretendem depender o menos possível das políticas dos Estados Unidos, além de se verem livres do dólar em suas atividades comerciais e dos ativos americanos em suas reservas nacionais. A Rússia comprou mais ouro durante a eleição presidencial dos EUA, e não parou de fazê-lo apesar da vitória de Donald Trump, embora ele fosse um candidato mais apropriado para o Kremlin. Mas o país continuará aumentando suas reservas, agora equivalentes a 18% das reservas totais do mundo.

Nos últimos dez anos, a proporção de ouro nas reservas russas se multiplicou dez vezes, ao mesmo tempo em que reduziu a porcentagem de títulos do Tesouro dos EUA de 93,1 bilhões de dólares (R$ 346 bilhões) em março de 2018 para apenas 14,9 bilhões de dólares (R$ 55,5 bilhões) em maio. As reservas russas valem cerca de 460 bilhões e o banco central quer atingir os 500 bilhões de dólares (R$ 1,8 trilhão).

O interesse da Rússia pelo ouro também tem relação com o período de instabilidade e de uma nova crise global, gerada por guerras comerciais e questões geopolíticas. Assim, segundo especialistas, os metais preciosos representam uma boa ferramenta para proteger os investimentos.

 

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