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Coroa Britânica vive escândalo por linha de joias possuir termos racistas

Coroa Britânica vive escândalo por linha de joias possuir termos racistas

Coroa Britânica vive escândalo por linha de joias possuir termos racistas

O acervo de joias reais da coroa foi publicado, mas logo em seguida tirado do ar por possuir termos racistas em suas denominações.

A coroa imperial da monarquia britânica e o cetro, ornados pelos diamantes sul-africanos de Cullinan. A coroa e o cetro real da monarquia britânica foram colocados sobre o caixão de Elizabeth II durante seu funeral, em setembro de 2022. — Foto: AP – Alberto Pezzali

A família real britânica vive um escândalo desde a última quinta-feira (13), quando o catálogo intitulado de “Gemas e joias antigas e modernas”, do termo original em inglês “Ancient and Modern Gems and Jewels”, publicado pelo Fundo da Coleção Real, o “Real Royal Collection Trust – RCT” apresentou publicamente a seleção de pedras preciosas e joias que são usadas nos artefatos da realeza britânica.

O “imprevisto” que retirou o cátalogo do ar, foi pelo motivo de haver mais de 40 menções denominando as joias com termos racistas e ofensivos. De acordo com informações da reportagem publicada pelo jornal “The Independent”, responsável por apontar publicamente o problema, o documento com os termos foi publicado no site oficial do órgão pelo Royal Collection Enterprises Limited, no ano de 2008.

A descoberta do catálogo ocorreu recentemente após o mesmo periódico revelar que, há duas semanas, alguns “documentos” do Departamento de Trabalho e Pensões do Reino Unido também estavam usando termos discriminatórios. No catálogo publicado, os termos ligeiramente preconceituosos são usados para se referirem principalmente a pessoas que possuíam ascendência africana e apareciam nas joias reais.

Além disso, em sua maioria, as palavras são referentes à nomes de itens da coleção, como um broche que é denominado “Cabeça de ‘negão’ em perfil de três quartos à direita, com brinco de pérola pendente. Esse tipo de cabeça de negro é encontrado em vários camafeus do século XVI”, consta no catálogo. O órgão que fica responsável pelo catálogo das joias afirmou que os documentos atualmente estão “sob revisão”.

O órgão da realeza também é um dos responsáveis por administrar as peças reais britânicas, considerada a maior coleção de arte e de joias privada do mundo.

Fonte: Meio Norte

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