Estudo revela que até carros estão sendo vendidos pela Internet
Por Débora Moura
Um relatório divulgado pelo Departamento de Comércio Americano, órgão da Federação Nacional de Varejo (NRF), detalhando as vendas de serviços de varejo durante fevereiro de 2019 revelou que as vendas em lojas on-line representaram 11,813% do total de negociações no varejo, comparado com 11.807% para mercadorias em geral vendidas em lojas físicas.
Os pesquisadores não se surpreenderam com os números, mas disseram que o fato do varejo on-line apresentar essa virada antecipa uma série de previsões que eram feitas. As vendas pela internet totalizaram US $ 59,8 bilhões em fevereiro, com carros e outros veículos automotores compondo o maior segmento desse gasto. As lojas de artigos gerais atingiram US $ 59,74 bilhões em vendas ajustadas sazonalmente no mesmo período.
Analisando o cenário, nota-se que as vendas totais do varejo caíram 0,2% em fevereiro. Economistas e observadores do mercado têm previsto uma queda – se não uma recessão total – na economia dos EUA desde 2016. E depois de um crescimento econômico consistente de longo prazo (mais longo do que o período médio de crescimento desde 1854), sinais apontam para uma desaceleração.
Alguns fatores são apontados por interferir nessas variações. Há o volátil mercado de ações, a guerra comercial da Casa Branca com a China (o comércio mundial experimentou sua maior queda desde 2009) e os problemas que afetam diretamente as famílias, incluindo aumento dos custos de saúde e inflação versus salários estagnados.
Por outro lado, é impossível negar o rápido avanço das vendas virtuais que agora, como se nota está avançando até mesmo em setores tradicionais, como a venda de carros. Os dados comprovam outros estudos que afirmam que o comércio online está apenas no começo. Ainda há muita inovação chegando por ai.