Empresa que transforma restos humanos em diamantes vem ganhando destaque no mercado internacional de joias
Débora Rodrigues
Uma empresa que propõe transformar restos humanos em diamantes vem ganhando destaque no mercado internacional de joias depois de aparecer em um episódio do programa de investidores Shark Tank.
A Eterneva, com sede em Austin, Texas, diz que muda o carbono dos restos das pessoas para diamantes produzidos em laboratório, usando o método de alta pressão e alta temperatura (HPHT). Enquanto outras empresas ofereceram serviços semelhantes, o co-fundador Garrett Ozar disse no programa da ABC que sua empresa faz três vezes mais negócios que seus concorrentes e projeta que lucrará só nesse ano US $ 27 milhões.
“O que fazemos é produzir diamantes reais a partir do carbono encontrado nas cinzas, mas na verdade, estamos celebrando pessoas que marcaram a vida de alguém, então nossos diamantes oferecem algo de positivo”, disse ele.
Ozar e a cofundadora Adelle Archer originalmente queriam que os “tubarões” investissem US $ 600 mil para uma participação de 5% na empresa. Mas, depois de uma rodada frenética de negociações, o grupo concordou em investir US $ 600 mil para uma participação de 9% na empresa.
A Eterneva emprega entre US $ 3 e 5 mil para cultivar os diamantes e cobr entre US $ 3 e 20 mil de seus clientes, recebendo um pedido médio de US $ 8 mil. Sem dúvida, ela conseguiu um golpe de marketing ao aparecer no Shark Tank.
A ideia de transformar carbono das cinzas dos entes queridos em diamantes já existe há mais de 15 anos. O processo também atraiu críticos comerciais, que lançaram dúvidas sobre a ciência por trás dele. A Eterneva tem uma página respondendo aos céticos e explicando seu processo. E além de seres humanos, a empresa também faz isso com animais de estimação.