Vale a pena conferir e se inspirar novamente em algumas das peças mais incríveis da história da joalheria
Por Caroline Sanches
Em tempos de mudança no planeta, vale revisitar algumas das joias mais incríveis da história da joalheria. Não por acaso, muitas delas são patrimônio da coroa britânica e são mantidas na Torre de Londres. A coleção representa mais de 800 anos de história e revela que, entre altos e baixos, sempre houve espaço no mundo para as joias relevarem seu lado mais esplendoroso, enchendo a humanidade de esperança e alegria. Confira!
A coroa britânica
Marca registrada da monarquia britânica, a coroa da realeza foi criada em 1937 para o rei Jorge VI. A joia pesa quase 1 kg e é cravejada de diversas pedras preciosas, sendo a mais valiosa o diamante Kohinoor, localizado no centro da peça. Acredita-se que ele possa ter mais de 5 mil anos e tenha passado por diversas mãos até chegar ao marajá indiano Ranjit Singh, em 1813. Quando o país virou colônia britânica, a joia acabou sendo confiscada pela rainha Victoria e faz parte do acervo britânico desde então. A Índia já tentou reaver a joia, mas não obteve sucesso.
A tiara de rubi birmanês
Rubis são dignos de uma rainha e Elizabeth não abre mão deles. As gemas rubras adornam uma de suas coroas preferidas, feita pela joalheria Garrard em 1973. A joia apresenta 96 rubis que foram presentes da Birmânia (hoje Mianmar), quando Elizabeth se casou com o duque de Edimburgo em 1947. Os diamantes também foram presente de casamento, do Nizam de Hyderabad, o monarca do estado indiano de Hyderabad.
O anel de safira
Uma joia com design clássico que se tornou famoso em todo o mundo em função do noivado da princesa Diana com o príncipe Charles, em 1980. Depois da morte de Diana, o anel foi herdado pelo príncipe William, que deu a peça de presente para sua esposa, Kate Middleton. Nem de longe é uma das joias mais valiosas da coroa, mas é a que mais inspira noivas dos quatro cantos do planeta.
Tiara Halo
A tiara usada pela duquesa de Cambridge no dia do casamento foi emprestada pela rainha Elizabeth. A joia foi dada como presente de aniversário de casamento do rei George VI para sua esposa Elizabeth (também conhecida como a mãe-rainha), em 1936. A rainha-mãe então a presenteou para a rainha em seu aniversário de 18 anos. Ele contém mais de 1.000 diamantes e também foi usada pela princesa Margaret.
Broche de safira
Outra peça que marca a joalheria e que inspirou diversas outras joias. O broche de safira é um dos preferidos da Rainha Elizabeth. Ele surgiu para história em 10 de fevereiro de 1840, quando a rainha Victoria ganhou do príncipe Albert, seu noivo. Como na tradição inglesa a noiva precisa usar algo novo, algo azul, algo antigo e algo emprestado, o broche fez o papel do “algo azul”, já que a cor simboliza lealdade e devoção.