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Moeda de R$ 2,5 mi e maior pepita de ouro em exposição: conheça as raridades do museu do BC

Moeda de R$ 2,5 mi e maior pepita de ouro em exposição: conheça as raridades do museu do BC

Moeda de R$ 2,5 mi e maior pepita de ouro em exposição: conheça as raridades do museu do BC

Museu de valores, que fica em Brasília, está sendo reformado para se transformar no primeiro museu de economia da América do Sul

Por Gabriel Shinohara, Valor*

Moeda de ouro, que teve exemplar leiloada R$ 2,5 milhões em 2024, foi cunhado para celebrar a coração de D. Pedro I como imperador do Brasil em 1822. Foto: Divulgação BC

O Banco Central (BC) está reformando seu museu de valores para transformá-lo no primeiro museu de economia da América do Sul. O acervo conta com uma moeda que já teve um exemplar leiloado por R$ 2,5 milhões e a maior pepita de ouro em exposição do mundo, com 61 quilos. A previsão é o museu seja reaberto em 2025.

A chefe do Museu de Valores do BC, Karla Valente, explicou que a moeda de ouro, que teve um exemplar leiloado em R$ 2,5 milhões em 2014, foi cunhada para celebrar a coração de D.Pedro I como imperador do Brasil em 1822. Segundo Valente, esta é a peça mais valiosa do museu porque foi produzida em pouca quantidade. “Foram produzidas 64 exemplares e hoje só conhecemos 17 localizações dessa peça e destas 17, o Museu de Valores possui duas”, disse.Outra peça do acervo que será exibida é a pepita Canaã, considerada a maior pepita de ouro em exposição mundo, com 61 quilos, segundo a chefe do museu. Valente explicou que ela foi encontrada em Serra Pelada, em 1983 pelo garimpeiro Júlio de Deus Filho. “Os geólogos que estudaram a peça depois identificam que a peça partiu de uma rocha ainda maior, de mais ou menos 150 kg”, disse.

Canaã é considerada a maior pepita de ouro em exposição no mundo, com 61 quilos. Foto: divulgação BC

A chefe do museu ainda destacou, do acervo, a moeda de 960 réis de 1809. De acordo com o Valente, a moeda é rara e só o Banco Central detém um exemplar porque esta moeda começou a circular apenas em 1810. “O mercado numismático sempre aponta essa peça como a única”, afirmou.

Moeda de 960 réis de 1809. Foto: divulgação BC

Carolina de Assis Barros, diretora de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta do BC, ressaltou que a ideia da reforma é ir além de contar a história dos meios de pagamento e trazer também “conhecimentos de economia e educação financeira para dentro do museu”, afirmou a diretora.

A diretora ressaltou que a ideia do novo museu é trazer uma abordagem mais lúdica, didática e reflexiva. Além das peças, o novo museu contará com uma numisfera (vitrine de 13 metros de comprimento e 4 metros de altura) com exemplares de moedas, cédulas, cheques e documentos de valor. O museu também contará com uma barra de ouro que poderá ser tocada pelos visitantes.

O projeto de reforma foi viabilizado com recursos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O acervo do museu é dividido em duas partes, o numismático, com 135 mil peças, como moedas e cédulas, e o acervo artístico, com 554 obras de artes, entre pinturas, esculturas e gravuras.*Conteúdo publicado no Valor Investe

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