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A Joalheria brasileira ganha mais uma literatura nacional

A Joalheria brasileira ganha mais uma literatura nacional

A Joalheria brasileira ganha mais uma literatura nacional

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Crédito: José Terra

A obra ‘Joias na Bahia dos séculos XVIII e XIX’ é inspirada no acervo do antiquário baiano Itamar Musse

Da redação
Itamar Musse, nome por trás de um dos melhores antiquários da Bahia, lançou na última quinta-feira, 21, o livro ‘Joias na Bahia dos séculos XVIII e XIX’, no Studio 689 Ugo di Pace, em São Paulo.

Escrito pela pesquisadora e professora de história da joalheria Ana Passos e fotos de José Terra, que trabalharam durante três meses com o acervo do antiquário e algumas outras coleções particulares disponibilizadas por Musse, a obra retrata a joalheira apreciada nos salões, igrejas e ruas de Salvador nos séculos XVIII e XIX.

Crédito: José Terra

 

Crédito: José Terra

Entre 1740 e 1820, o Brasil foi o maior produtor mundial de ouro, diamantes e gemas coradas. Esta produção deu origem a uma ourivesaria das mais exuberantes já criadas. O encontro de muitas culturas, em especial na Bahia, fez florescer uma ourivesaria usada por negras escravizadas e forras, que refletiam a riqueza produzida na região e o desejo de sua ostentação: as joias de crioulas. Esse fluxo de materiais preciosos também fez surgir uma joalheria destinada à população de origem portuguesa instalada na região.

Confeccionadas nos dois lados do Atlântico, as 325 joias de ouro e prata estampadas no livro exibem a joalheria com diamantes, crisoberilos e topázios imperiais que adornou homens e mulheres que tentavam reproduzir nos trópicos a pompa luxuosa das cortes europeias.

Crédito: José Terra

 

Crédito: José Terra

Segundo os autores, essa mais recente literatura nacional é uma daquelas raras oportunidades de apreciar as joias desse período para além daqueles presentes nos acervos de alguns poucos museus espalhados pelo país, dos quais destacam-se o Museu Carlos Costa Pinto de Salvador, o Museu Imperial de Petrópolis e o Museu Afro Brasil de São Paulo.

Com 212 páginas, o livro é editado em português e inglês pela Capivara Editora e estará disponível nas livrarias de todo o pais em breve.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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