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A joalheria preferida da Rainha e da duquesa de Cambridge

A joalheria preferida da Rainha e da duquesa de Cambridge

A joalheria preferida da Rainha e da duquesa de Cambridge

Fundada em 1735 por George Wikes, a House of Garrard mantém discrição em relação aos seus clientes

Débora Rodrigues

Basta um jantar oficial entre poderosos do mundo para confirmar que Garrard, a mais antiga joalheria do mundo, continua em fortíssima na sua associação com a monarquia britânica. Recentemente, no Banquete do Estado em honra do Presidente dos EUA, peças da grife que pertencem a Royal Collection foram usadas pela rainha Elizabeth e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton.

A rainha Elizabeth II usou um conjunto de joias de rubi criadas por Garrard. O rubi birmanês e a tiara de diamante foram encomendados pela própria rainha em 1973 para incluir os rubis em seu casamento. As gemas rubras deram o que falar, pois segundo a cultura birmanesa, elas protegem contra o mal. Os maldosos disseram que foi um recadinho da Rainha para o presidente americano. Já quem conhece joias entendeu que os rubis continuam sendo desejados. A tiara foi complementada por brincos e um colar, que foram originalmente comprados de Garrard pela Rainha Vitória em 1854 e apresentavam opalas, antes de serem alterados pela rainha Alexandra, que preferia as gemas vermelhas.

Enquanto visitava a Royal Collection com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a rainha também usava o broche Cullinan VI e VIII criado por Garrard em 1911, e no início da visita de Estado, cumprimentou o presidente dos EUA usando o broche de esmeralda de Cambridge. A Duquesa de Cambridge escolheu a tiara Knot. Originalmente projetada para a Rainha Maria em 1913, a tiara consiste de diamantes e uma coleção de 19 pérolas penduradas em prata e ouro.

A Casa de Garrard recebeu sua primeira comissão real em 1735, para HRH Frederick, Prince of Wales. Garrard foi nomeado o primeiro joalheiro da Coroa oficial em 1843, pela Rainha Vitória, e desde então tem servido a todos os sucessivos monarcas, criando muitas peças bonitas que permanecem na Coleção Real hoje.

Fundada em 1735 por George Wikes, a Garrard sobreviveu às guerras, revoluções, viu reis e rainhas subirem e descerem do trono. E seus diamantes estavam lá: nas coroas dos soberanos, nas joias das rainhas ou nos anéis das princesas. Desde 1843, todos os anéis de noivado dos membros da família Real inglesa são Garrard, que também é responsável pela conservação das coroas e joias reais. Em 2007, o palácio de Buckingham enviou um comunicado onde dizia que a Garrard não seria mais a única joalheria da coroa britânica, mas de lá pra cá, nenhuma outra conseguiu se destacar entre os Windsor. Eles continuam comprando e usando Garrard.

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