Uso de materiais sintéticos e recicláveis estão entre os destaques
Por Erica Mendes
A Pandora está bem atenta às recentes mudanças comportamentais de consumo, que destaca um consumidor constantemente à procura de moda e joias sustentáveis, éticas e que se ajustem aos seus valores e estilo, e isto inclui desde investir em peças que durem mais do que à moda descartável até verificar as credenciais ecológicas da marca que está comprando. Por isso, a joalheria dinamarquesa está trabalhando nos bastidores para ter fábricas ecológicas e fazer uso de materiais reciclados.
É sustentável
A marca levantou a bandeira de que os diamantes já foram considerados os melhores amigos de uma mulher, mas não necessariamente do planeta – a menos que sejam de origem ética. E com isso têm enfatizado em suas comunicações o uso de gemas sintéticas (zircônicas) – que têm um custo ambiental e humano muito menor do que as pedras extraídas-, e de ouro e prata 100% e 88% reciclados, respectivamente. A empresa ainda informa que só compra de fornecedores certificados (que fazem parte do Responsible Jewellery Council).
As joias são produzidas em duas fábricas ecológicas, situadas em Bangkok e Chiang Mai. Essa segunda é tida como a primeira do gênero na indústria de joias – usa energia solar e colhe água da chuva em um jardim tropical central que é reutilizado na própria fábrica. E até 2025 estão comprometidos em se tornar uma empresa neutra em carbono, com planos para reduzir as emissões em todas as suas instalações e fornecer 100% de eletricidade renovável para suas fábricas.
Foco no artesanato
A joalheria também destaca o trabalho artesanal, chamando a atenção para o número de pessoas que emprega e as condições de trabalho propiciadas a eles. Em suas novas divulgações junto ao consumidor final, a marca ressalta que ‘em média, são necessárias 30 pessoas para criar uma peça Pandora’. E ainda reforça que sua equipe se vale de habilidosas técnicas de acabamento manual para decorar as peças.
Em relação aos cuidados com seus colaboradores, a empresa ressalta que tem controle total sobre como eles são tratados. Na Tailândia, onde a marca emprega mais de 11.500 pessoas, ela oferece benefícios que extrapolam a gratuidade do transporte para o trabalho e das refeições, como quadra de esportes, loja que vende mantimentos a preços extremamente reduzidos e biblioteca com gratuitos para ajudar os funcionários a aprender idiomas ou gerenciar suas finanças.