Por Débora Rodrigues
Mais uma marca do setor joalheiro se volta às questões sociais envolvendo a produção de suas peças
A Chopard anunciou e se comprometeu a usar ouro 100% ético em todas as suas jóias e coleções de relógios até o final de julho. A joalheria criou uma repartição interna para supervisionar o passo-a-passo de todos os seus processos, desde o estágio de fabricação até o produto acabado.
“Como uma empresa familiar, a ética sempre foi uma parte importante de nossa filosofia de trabalho”, disse a presidente e diretora de criação Caroline Scheufele durante uma coletiva de imprensa. “O luxo vem somente quando você conhece a marca da sua cadeia de suprimentos, e estou muito orgulhosa de nosso programa de terceirização de ouro”.
Segundo Caroline, a partir de julho, a Chopard adquirirá seu ouro de apenas duas fontes rastreáveis. Um deles é o metal artesanal recém-extraído de pequenas minas que participam dos esquemas da Associação Suíça de Ouro Melhor (SBGA), Fairmined e Fairtrade. O outro é o ouro oriundo da cadeia de custódia do Conselho de Joalheria Responsável (RJC), através da parceria da Chopard com as refinarias certificadas pela RJC.
Celebridades da marca, incluindo Colin Firth e Julianne Moore, participaram do anúncio feito durante a feira Baselworld. Em fevereiro, a Human Rights Watch classificou a Chopard como “fraca” em um relatório que examina as práticas de terceirização das 13 principais empresas de joias.