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Empresários brasileiros estão mais otimistas

Empresários brasileiros estão mais otimistas

Empresários brasileiros estão mais otimistas

Por Gabriel Moura

Encontro que reuniu líderes empresariais revelou que a maioria está achando 2018 um ano melhor que o anterior

Os índices econômicos vêm dando sinais de que o Brasil está retomando o crescimento. Agora um estudo concluiu que parte dos empresários brasileiros já estão sentindo os sinais dessa melhora. A 128ª edição da pesquisa LIDE-FGV mostrou um crescimento do otimismo do empresariado brasileiro para 2018: 60% dos executivos enxergam que a situação atual dos negócios esteja melhor este ano, diante de apenas 37% em 2017.

E isso não é pouca coisa. O levantamento foi feito com 402 CEOs, presidentes e outros líderes empresariais presentes no Almoço-Debate LIDE, realizado na capital paulista, em 8 de março, que contou com uma apresentação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Paulo Rabello de Castro.

A análise foi coordenada por Fernando Meirelles, presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da Fundação Getúlio Vargas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP). Outra dado que chama a atenção é a expectativa em relação à receita: 75% deles acreditam que será melhor, o dobro do registrado no ano passado (37%). Ambos atingiram o melhor índice desde 2011.

O que preocupa os empresários
Já em relação às preocupações dos empresários, a conjuntura política continua sendo o assunto que mais os deixa preocupados atualmente (97%), seguido pela crise internacional (2%). A variação cambial e a inflação ficaram empatados no terceiro lugar (1% cada).

Entre os fatores que impedem o crescimento das empresas, os empresários estão mais divididos. Cerca de 41% deles citou o cenário político como o principal fator que prejudica o crescimento das empresas. A alta carga tributária foi citada por 39% dos entrevistados. A taxa de juros foi citada por apenas 5% dos consultados.

No seu que refere as áreas que o Brasil precisa melhorar urgentemente estão a Educação (32%), Política (21%), Infraestrutura (20%), Segurança (19%) e Saúde (8%).

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