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Famosos apóiam startup de diamantes criados em laboratório

Famosos apóiam startup de diamantes criados em laboratório

Famosos apóiam startup de diamantes criados em laboratório

Por Débora Rodrigues

A preocupação mundial com o meio ambiente tem buscado alternativas até no mundo da joalheria. Nos Estados Unidos, CEOs de tecnologia e atores de Hollywood apóiam uma startup de diamantes desenvolvidos em laboratório. A Diamond Foundry, com sede em São Francisco, usa um campo de plasma de alta energia para criar diamantes que são atômicamente idênticos aos encontrados na natureza. No entanto, para formá-los os engenheiros usam créditos de energia solar para reduzir a pegada de carbono para zero.

A empresa surgiu publicamente em dezembro de 2015, quando o ator Leonardo DiCaprio anunciou sua participação no financiamento do projeto, que conta ainda com os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, e o fundador do Twitter, Evan Williams. A proposta da empresa é fornecer uma alternativa à mineração de diamantes, muitas vezes associada a impactos sociais e ambientais negativos.

Dentro de um reator, a tecnologia replica em laboratório as condições ideais que a natureza usar para formar diamantes. Os engenheiros Stanford e Princeton, responsáveis pelo projeto, começaram estudando a formação da gema. Os diamantes nascem de um calor intenso e eles criaram um plasma de densidade de energia sem precedentes. “Codificamos um software para executar milhares de simulações baseadas em física”, explicaram. Ambos construíram reatores de alta precisão, formando um plasma tão quente como a camada externa do sol. “Nossos primeiros experimentos falharam e anos depois conseguimos criar as condições que a natureza forma diamantes por conta própria”.

Ambos estudaram a forma como os átomos podem se juntar à rede de cristal de diamante da natureza para cultivá-lo. “Um por um, os átomos se acumulam em cima de uma fina base de diamante, estendendo a estrutura de cristal única dos diamantes extraídos da Terra”. Assim eles crescem puros, de qualidade rara e em tamanhos diversos. “Nossa fabricação resulta em diamantes únicos”.

Na empresa também são feitos o corte e polimento das gemas por profissionais altamente qualificados. “Um dos nossos mestres cortadores inventou o Princess Cut, entre outras contribuições lendárias para a indústria do diamante”, revelaram Stanford e Princeton. Ali também estão especialistas vindos da Antuérpia, que há décadas trabalham para a indústria do diamante. Finalmente, um GIA Gemologist classifica as gemas, que passam a ser certificadas.

As pedras foram apresentadas em desfiles do Fashion Tech Lab. Ali, 400 convidados viram como a tecnologia pode ser ambientalmente e socialmente responsável.

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