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Lalique sairá da bolsa de valores SIX

Lalique sairá da bolsa de valores SIX

Lalique sairá da bolsa de valores SIX

Com o anúncio, o preço das ações da fabricante suíça de joias subiu em quase um terço

A fabricante suíça de joias e artigos para casa, Lalique, informou na última sexta-feira, 31 de maio, que planeja sair da bolsa de valores suíça SIX. O anúncio elevou o preço das ações da empresa em quase um terço.

O acionista majoritário, Silvio Denz, está fazendo uma oferta pública aos acionistas públicos da empresa, oferecendo 40 francos suíços (44 dólares) em dinheiro por ação da Lalique, informou a empresa em comunicado. Denz detém cerca de 51,1% das ações e é presidente do grupo.
Este é um prêmio de quase 28% com base no preço médio ponderado pelo volume da ação na SIX durante os 60 dias de negociação anteriores à publicação do prospecto da oferta, ou de 32,45% com base no preço de fechamento em 30 de maio, disse a Lalique. 

“Como empresa privada, o Grupo Lalique, com o seu free float já muito pequeno, será capaz de se concentrar totalmente nas suas atividades comerciais e continuar a prosseguir com sucesso a sua comprovada estratégia de diversificação”, afirmou a empresa.
A empresa está listada na bolsa SIX desde 2018, e seu free float permaneceu pequeno, atualmente em pouco mais de 6%. Face a isso, aos custos associados à cotação e à orientação de curto prazo dos mercados bolsistas, a empresa decidiu sair da bolsa.
Os acionistas âncora Müller Handels AG Schweiz, Dharampal Satyapal Limited, Hansjörg Wyss e Claudio Denz concluíram, cada um, acordos de não licitação separados com Silvio Denz e permanecerão investidos na Lalique após a saída, acrescentou a empresa.
O período de oferta está programado para começar em 17 de junho e terminar em 28 de junho, com um resultado provisório a ser publicado em 2 de julho. Um potencial período de extensão está previsto para 3 de julho até 16 de julho, disse a Lalique.
A companhia planeja que os acionistas aprovem a saída em sua próxima assembleia geral anual, em 28 de junho. Seu conselho de administração recomenda por unanimidade que os acionistas aceitem a oferta.

Fonte: Reuters

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