A entrada é gratuita e mediante agendamento. Acervo mais de 1.100 amostras de minerais, como quartzo, topázio imperial, hematita, pirita e turquesa
Por Laura Scardua*
O Museu de Mineralogia da Fundação Victor Dequech, no Bairro Olhos D’Água, Região Oeste de Belo Horizonte, foi reaberto ao público após passar por obras de revitalização. A entrada é gratuita e mediante pré-agendamento pelo site da entidade mantenedora do museu.
Inaugurado originalmente em 2003, o museu tem no acervo mais de 1.100 amostras de minerais, como quartzo, topázio imperial, hematita, pirita, citrino, malaquita e turquesa. Das 75 espécies minerais identificadas e descritas no Brasil até 2023, a instituição conta com 51 delas.
“A coleção de minerais, minérios e, em menor escala de rochas, amealhada durante quase seis décadas pelo engenheiro Victor Dequech, é um exemplo relevante de algo útil para as pessoas e para a comunidade científica. Mais do que isso, minerais e rochas têm um encanto próprio, seja pela sua forma, cor ou brilho, seja pela sua trama ou pela combinação de todos esses parâmetros”, afirma o geólogo Paulo Roberto Amorim dos Santos Lima no Guia de Mineralogia do Museu Victor Dequech.
Lima define a mineralogia como a “ciência que estuda as substâncias minerais que ocorrem naturalmente na crosta terrestre e que, em geral, são aproveitadas pelo homem ou por sua beleza, ou por sua utilidade”. O geólogo também explica que a mineralogia estuda a composição dos corpos celestes que caem na terra ou são coletados nas missões espaciais.
Reinauração
A reinauguração do museu ocorreu em julho deste ano e o projeto de ampliação foi assinado pela arquiteta e urbanista Mariana Pires Gonçalves, sob a supervisão de Paulo Roberto Amorim dos Santos Lima, que também é responsável pela catalogação de todas as amostras da coleção do engenheiro e geólogo Victor Dequech.
* Laura Scardua estagiária sob supervisão do subeditor Fábio Corrêa para O Estado de Minas