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O caleidoscópio da natureza na visão da Cartier

O caleidoscópio da natureza na visão da Cartier

O caleidoscópio da natureza na visão da Cartier

Releitura dos clássicos mostra que a marca está mais viva e atenta do que nunca

Por Caroline Sanches

O mundo mudou e o nosso olhar para a natureza também. Os seres humanos têm uma afinidade estreita com a mãe terra e se sente atraído por ela especialmente nos tempos difíceis. É hora, portanto, de rever o design de joias inspirado na grande mãe.

A Cartier avança por esse território e apresenta uma nova coleção que destaca a flora e fauna de um modo ainda mais surpreendente. A joalheria abusa do esplendor das gemas na coleção [Sur] Naturel para reconectar seus consumidores, em peças que são ao mesmo tempo deslumbrantes e intrigantes.

Destaque da coleção, o colar Hemis, é uma reinterpretação de um dos grandes clássicos da grife, a pantera. O colar reproduz a pele do animal através de opalas de formato irregular. A distribuição desigual dos diamantes e das opalas cravejados na joia também lembram seixos de um leito do rio. No centro, está uma kunzita de 71,80 quilates, com uma cor rosa intensa e uma pitada de roxo.

Outra joia que remete a associação de Cartier com a pantera, já dura mais de um século é o relógio Panthere. Feito de ouro amarelo e coral, o Panthere Tropicale é descrito como um híbrido que “fica entre o animal e o orgânico”. O relógio de pulso é salpicado de pedras de ônix e diamantes. Original e surpreendente, uma visão que mostra que a reinvenção continua no gene da marca.

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