A joalheria esteve presente na história da família real britânica em momentos marcantes
Por Clara Lemos
Em seu livro The Cartiers, Francesca Cartier, neta do fundador da estimada joalheria, destrincha a história da marca e seus encontros com a família real britânica no curso da história. Na cerimônia de casamento de Kate Middleton e o príncipe Harry, a duquesa de Cambridge ostentava em sua cabeça a tiara Queen’s Halo, projetada há 75 anos por Jacques Cartier, pai de Francesca.
Outras peças são fundamentais para entender a relação entre a famosa joalheria e a família real, que vistas no contexto histórico em que foram adquiridas pela realeza, demonstram a importância simbólica das joias em eventos reais. Em 1911, por exemplo, a rainha Alexandra deu a seu filho Jorge V o relógio de mesa Cartier nas cores verde e roxo, as cores das sufragistas.
Outra peça fundamental para entender essa relação é o anel de noivado Cartier que o rei Eduardo VIII escolheu para pedir Wallis Simpson em casamento, em 1936. O anel não era nada convencional: feito de esmeralda, e não o tradicional diamante. Logo depois, o príncipe Albert, duque de York, visitou a Cartier em Londres e adquiriu a tiara Halo para presentear sua esposa Elizabeth, e o resto é história.