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O “Ovo de Diamante” que foi vendido por quase R$ 160 milhões

O “Ovo de Diamante” que foi vendido por quase R$ 160 milhões

O “Ovo de Diamante” que foi vendido por quase R$ 160 milhões

Entre joias históricas e disputas milionárias, o mercado de arte voltou a chamar atenção com a venda de um Ovo de Inverno Imperial Fabergé

O “Ovo de Diamante” que foi vendido por quase R$ 160 milhões – X/@BiancoDavinci

Entre joias históricas e disputas milionárias, o mercado de arte voltou a chamar atenção com a venda de um Ovo de Inverno Imperial Fabergé, peça rara ligada diretamente à antiga família real russa.

Encomendado pelo czar Nicolau II como presente de Páscoa para sua mãe, o objeto alcançou cerca de US$ 30 milhões em um leilão recente, valor que reforça o interesse internacional por obras de luxo associadas a figuras monárquicas.

Produzido no início do século XX, o Ovo de Inverno combina materiais preciosos, artesanato minucioso e forte carga simbólica.

Esculpido em cristal de rocha e decorado com elementos de platina e diamantes, o artefato integra a série de ovos de Páscoa imperiais criados pela casa Fabergé, considerada um dos maiores nomes da joalheria europeia.

Por que o Ovo de Inverno Imperial Fabergé é tão valioso

A expressão Ovo de Inverno Imperial Fabergé resume fatores que influenciam diretamente o preço da peça: raridade, qualidade artística, procedência e estado de conservação.

Apenas um número limitado de ovos imperiais foi produzido para a família Romanov, o que faz de cada exemplar sobrevivente um documento material do período czarista.

No caso específico do Ovo de Inverno, o uso de cristal de rocha e o trabalho detalhado em platina e diamantes reforçam a percepção de exclusividade.

O efeito visual que remete ao gelo e à geada, aliado à surpresa mecânica interna, um buquê de flores ricamente trabalhado, combina joalheria, design e engenharia em miniatura, reforçando sua fama como uma das criações mais elaboradas da marca.

Histórico de leilões do Ovo de Inverno Imperial Fabergé

O percurso do Ovo de Inverno Imperial Fabergé pelos leilões internacionais ajuda a explicar o atual patamar de preços e o interesse de colecionadores. A peça já foi oferecida em diferentes praças e, em mais de uma ocasião, estabeleceu recordes para itens Fabergé.

Em 1994, em Genebra, e em 2002, em Nova York, o ovo alcançou valores máximos da categoria, marcando a escalada de interesse por obras ligadas à aristocracia russa.

No leilão mais recente, promovido pela Christie’s durante a chamada “Semana Clássica”, o resultado em torno de 22,9 milhões de libras confirmou a alta demanda e reposicionou a peça entre os objetos mais caros de Fabergé já comercializados.

  • Raridade: produzido para a família imperial russa.
  • Proveniência: encomendado por Nicolau II para Maria Feodorovna.
  • Materiais: cristal de rocha, platina e diamantes.
  • Complexidade técnica: mecanismo interno e surpresa decorativa.
  • Histórico de recordes em leilões internacionais.

A Christie’s divulgou em seu canal oficial no YouTube, um pouco da história a respeito da construção dessa obra de arte:

Como o Ovo de Inverno se insere no mercado global de arte

O desempenho do Ovo de Inverno Imperial Fabergé em leilão ocorre em um contexto de forte interesse por obras clássicas e objetos de coleção com alta rastreabilidade histórica.

A Christie’s concentrou a peça em eventos voltados a mestres antigos, gravuras e arte europeia, aproximando compradores que tratam arte como ativo de longo prazo e símbolo de prestígio cultural.

Na mesma programação em que o Ovo de Inverno foi oferecido, foram destacados quadros de Peter Paul Rubens e Pierre-Auguste Renoir, além de gravuras de Rembrandt.

Esse conjunto revela uma estratégia voltada a colecionadores que buscam obras de mestres consagrados e peças decorativas de luxo, combinando pintura, joalheria artística e arte gráfica em um único ciclo de vendas.

Fonte: O Antagonista

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