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Os planos da Pandora na América Latina

Os planos da Pandora na América Latina

Os planos da Pandora na América Latina

Em entrevista, diretora geral da empresa na América Latina, fala do novo posicionamento da marca e da consolidação dos pontos de venda no país

Por Alessandra Saraiva

Em recente entrevista ao jornal Valor Econômico, a nova diretora-geral da Pandora América Latina, Luciana Marsicano, falou dos planos da joalheria dinamarquesa na América Latina, particularmente, no Brasil.

Luciana Marsicano. Foto: Leo Pinheiro/Valor

Depois de abrir 70 lojas no país nos últimos 18 meses, segundo a executiva, a partir de agora, os objetivos são focar na consolidação dos atuais 161 pontos de venda e em um novo posicionamento de marca. A meta é que a companhia seja vista, pelo consumidor, como uma empresa completa no mercado de joias, com um portfólio que vai além de suas famosas pulseiras com pingentes.

Ela contou que as “pulseiras ‘charme’ representam mais de 50% das vendas globais, mas que a competição no setor joalheiro tem levado a Pandora a transformar a percepção da marca e ampliar seu alcance.  A estratégia da joalheria dinamarquesa de ter lançado lançar, no ano passado, a coleção “Essence” (composta por 50 joias produzidas com prata esterlina, banho de ouro de 14 quilates e pérolas cultivadas) foi uma das responsáveis pelo crescimento de 13% da receita global em 2024 e que a América Latina ajudou nessa expansão.

Otimista com as perspectivas para 2025 no Brasil, Marsicano disse que a empresa pretende manter o crescimento de dois dígitos, em receita. Ela destacou o país como sendo estratégico para a expansão da marca. Apesar de não revelar os números, a executiva mencionou a evolução de abertura de lojas como um indicador do crescimento no país. Atualmente, o Brasil é o segundo mercado para a Pandora na América Latina, atrás do México, que tem cerca de 300 pontos. As vendas on-line representam cerca de 20%.

Durante a entrevista, Luciana Marsicano também contou que a empresa lançará inovações nas linhas atuais, mas sem deixar de lado novidades de pingentes nas pulseiras “charme”. Ainda de acordo com ela, o mercado brasileiro está alinhado a esse movimento e, embora disse que não poder dar detalhes, revelou que não descarta lançamentos inspirados na cultura brasileira.

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