Acredita-se que itens encontrados em sítio arqueológico eram relacionados a sacrifício antigo com fogo
Por Wallacy Ferrari, sob supervisão de Pamela Malva
Uma equipe de arqueólogos da Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China localizou restos de uma impressionante máscara de ouro junto a mais de 500 artefatos antigos encontrados em um sítio arqueológico na província de Sichuan, na China, como informou a emissora norte-americana CNN.
O local de encontro foi apelidado de “poços do sacrifício” pelo excesso de itens relacionados a cerimônias fúnebres, datados de aproximadamente 3 mil anos atrás, como objetos de bronze, marfim, jade e osso.
A máscara de ouro é ainda mais rara, pesando 280 gramas e com a composição estimada em 84% ouro, como apontou o enredo da pesquisa publicada pelo órgão chinês.
Outros itens já haviam sido encontrados no local, que costuma ser escavado desde 1920. O último poço foi encontrado no final de 2019 após um hiato que perdurava desde a década de 1980. Nos encontros anteriores, decorações em ouro e confecções com características humanas passaram a ser recolhidas pelos pesquisadores.
Boa parte dos objetos dos seis poços mais recentes continham sinais de carbonização a teoria de que eram usados em sacrifícios e oferendas ao serem enterrados. Em menor quantidade, fibras de sena e tecidos foram achados, mas não há esqueletos, confirmando que não tratavam-se de covas.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.