Livro do famoso mineralogista Kuntz conta as origens, as histórias e os costumes de uso dos anéis
Provavelmente não existe um acessório tão comum para quase todas as culturas em diferentes períodos como os anéis. Quase todo mundo veste ou já vestiu um anel, seja como um adorno ou simplesmente pela representação de um rito. Conhecer mais sobre o repertório simbólico deste produto, extremamente comum, que é comercializado por todas as joalherias, só enriquece o repertório e mostra certa autoridade sobre o tema.
O livro de autoria do mineralogista George Frederick Kunz traça as origens e o desenvolvimento dos anéis, incluindo suas diferentes histórias e costumes, a exemplo dos anéis de noivado, casamento e graduação.
Do lendário anel de Prometeu até hoje, os anéis tiveram inúmeras funções, associações e significados. Utilizados originalmente como selos, eles começaram a ser usados como joias para fins religiosos e mágicos, eram dados às pessoas como símbolos e lembranças de ritos que se estendem desde o nascimento até a morte.
Os notórios anéis de veneno dos Borgias, os anéis usados pelos seguidores de Charles I após sua execução – que tinha o retrato do rei secretamente escondido sob um diamante- , a lenda do anel de Salomão – que reapareceu em um peixe depois de ter sido perdido por quarenta anos- , a censura de Platão à Aristóteles sobre o uso excessivo de anéis e muitos outros exemplares famosos da história são citados nesta obra.
O livro, que teve sua primeira edição em 1917, abrange ainda os métodos de fabricação, os materiais e as gemas dos anéis, incluindo aqueles achados em antigas escavações arqueológicas, além de apresentar diversos exemplos de inscrições e versos gravados nos anéis Posie, como ‘Joy without end’ e ‘Let to last last’.
A publicação não teve tradução para o português, mas pode ser encontrado em várias livrarias brasileiras em língua inglesa. Editado pela Dover Publications, sua última edição data de 2012, com 512 páginas e mais de 290 ilustrações.
