Batizada de Vincenzo, marca nasceu de uma paixão antiga da designer: “Desde pequena, sempre tive interesse em joias”
Por Rafaela Amaral e Claudia Meireles*
No último sábado (17/8), a empresária Sarah Bosque Estillac recebeu um grupo de convidados, no Lago Sul, para o lançamento de sua grife de joias autorais. Nascida em Brasília, a marca é resultado de uma paixão antiga da designer. “Desde pequena, sempre tive mais interesse em joias do que semijoias ou bijouteria”, diz ela.
Bacharel em Comunicação Social com especialidade em Publicidade e Propaganda, Sarah também fez mestrado em Marketing e Vendas, atuando, hoje, com pesquisa de mercado para uma empresa global. Mas algo pulsava forte em suas veias: a vontade de criar peças eternas desenvolvidas com pedras preciosas.
Batizada de Vincenzo, a grife surgiu depois que a brasiliense observou um comportamento típico dos grupos sociais em que circulava. “Quando minhas amigas começaram a se casar, os namorados me procuravam para ajudar com os anéis. Eu já tinha um certo conhecimento especialmente em diamantes, por gostar muito e dedicar tempo estudando”, compartilha.
“Eu percebi que eu me envolvia muito, tentava ajudar ao máximo para eles conseguirem o melhor preço e a melhor pedra”, acrescenta.
Em abril de 2023, a publicitária foi a um ourives a fim de tentar produzir peças que ela mesma tinha desenhado. E foi ali que ela teve a ideia de criar, vender e abrir uma joalheria. “Desse dia em diante, eu tomei a decisão de correr atrás de algo que era literalmente um sonho, pois o investimento é bem alto e a matéria-prima é cara. Nem sabia se realmente sairia do papel”, recorda.
Sarah passou a desenhar diferentes joias para voltar ao ourives um mês depois e entender sobre precificação. “E assim tudo começou”, explica.
Vincenzo é o nome do bisavô da empresária. “O nome da marca nasce como uma homenagem a ele, que veio para o Brasil como imigrante italiano em 1903. E essa ideia vai além de uma homenagem, mas justamente pelo fato de que joias são eternas e todas elas têm uma história por trás”, conta a designer.
Esmeralda, rubi, pérola, topázio, safira, ametista, peridoto e moissanita foram as pedras escolhidas para compor a primeira coleção da marca, que, a princípio, terá suas vendas pela internet e com visitas em horários marcados.
No sábado (17/8), Sarah anunciou oficialmente a abertura da joalheria, bem como apresentou suas primeiras peças ao grupo seleto de convidados. “Planejei um evento mais privado por ser uma marca que foi muito sonhada. Eu comecei a desenhar as joias e sonhar com essa marca há 1 ano e 3 meses. Então a proposta era compartilhar, em primeira mão, com as pessoas que caminham comigo, a realização e concretização de um sonho”, enfatiza.
A ocasião teve início com coquetel ao pôr-do-sol entoado pela violinista Laís Reis. Mais tarde, uma banda de jazz com o vocalista Fred Ramos assumiu a trilha sonora do evento, ato que perdurou por toda a noite. O serviço de catering ficou a cargo do Federal Buffet.
*Rafaela Amaral e Claudia Meireles para Metrópoles