Joalheria estima preço por ação no IPO entre r$ 21,17 e R$ 25,40; book fecha dia 8/10
Broadcast com informações de Luana Pavani e Fernanda Guimarães / Estadão
As primeiras conversas da Vivara com investidores vão de vento em popa. A rede de joalheria, velha conhecida nos shopping centers do País, quer chegar à Bolsa avaliada em R$ 5,5 bilhões, o que corresponde a mais de vinte vezes o seu lucro anual. A operação da empresa caiu no gosto dos gestores, que já enxergaram seu potencial.
A Vivara estima que o preço da ação na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), fique entre R$ 21,17 e R$ 25,40. A definição ocorrerá no dia 8 de outubro, quando se encerra o processo de coleta de intenções de investimento, o bookbuilding.
A oferta é primária (novas ações) e secundária (de acionistas vendedores, da família Kaufman. Os bancos coordenadores são Itaú BBA (líder), BofA Merrill Lynch, XP Investimentos e JPMorgan.
A distribuição primária é de 18.894.662 ações e a secundária de, inicialmente, 51.960.321 papéis, com possível lote adicional de até 20% (14.170.996) e suplementar de até 15% (10.628.247).
Considerando o exercício integral dos lotes e o topo da faixa indicativa, a oferta poderia movimentar até R$ 2,4 bilhões. No prospecto preliminar consta o valor de R$ 1,650 bilhão, portanto sem considerar os lotes extras e pelo ponto médio da faixa indicativa.
Conforme a Coluna do Broadcast, as conversas da rede de joalheria com investidores vão bem e a operação de abertura de capital avalia a companhia em R$ 5,5 bilhões.
A empresa encerrou 2018 com receita líquida de R$ 1,1 bilhão, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 245,8 milhões, margem Ebitda ajustado de 23,2% e lucro líquido de R$ 198,4 milhões.