Pantone 16-1546 é cor laranja-rosado do próximo ano
Por Erica Mendes
“Animado e cheio de vida, um coral com ‘undertone’ dourado que energiza e vivifica numa pegada suave”. Foi assim que o Pantone Color Institute anunciou a cor escolhida para 2019 na última quarta-feira, 05/12.
O ‘Living Coral’, identificado na cartela de cores da gigante norte-americana como Pantone 16-1546, é quente, alegre e otimista. Ao mesmo tempo em que é vibrante, tem um fundo pastel, não sendo tão intenso quanto o Ultra Violet de 2018.
Segundo a diretora do Pantone Color Institute, Leatrice Eiseman, Living Coral é um verdadeiro equalizador. “A cor é uma lente que equilibra as realidades naturais e digitais da experiência humana. Consumidores anseiam por conexões mais humanas e por conectividade social, qualidades expressas pelo alegre e acolhedor Living Coral, que acerta em cheio, preenchendo esta busca”.
A cor já estava dando sinais de que viria com tudo. Além de colorir o recente modelo do iPhone XR, ela apareceu nas passarelas das semanas de moda primavera-verão 2019 em looks de importantes grifes.
A cor do ano influencia a criação de produtos e a decisão de compras de múltiplas indústrias. Na joalheria, a cor poderá ser vista em peças adornadas com gemas que tem tonalidades próximas como ágata, diamante, granada, morganita, opala, safira, topázio e turmalina. E o coral? Desde 2002, quando a Tiffany & Co. baniu o uso desta matéria-prima orgânica, muitas outras joalherias a seguiram, deixando também de vender joias com coral. Em 2009, a joalheria nova iorquina ainda lançou a campanha ‘Under the Sea’ em prol da preservação dos corais. Todas as suas vitrines no mundo reproduziam o fundo do mar, com areia cintilante e recifes de coral feitos em resina, em uma mensagem de alerta ao consumidor sobre as consequências da extinção desses habitantes dos oceanos. Na época, o então presidente, Michael J. Kowalski, declarou que “a extração do coral dos mares torna cada vez menor a extensão dos recifes que, por sua vez, demoram a se refazer e sofrem com o aquecimento global e com os métodos de pesca nada sustentáveis”.