Instalação de mina pode tornar o estado em um dos mais expressivos no cenário da mineração brasileira
Gabriel Moura
Mato Grosso sinaliza que poderá ser um dos maiores estados do país para a exploração de minério. Segundo o gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM), Sefarim Carvalho de Melo, nos próximos dois anos a cidade de Aripuanã receberá uma mina de exploração de ouro, prata, cobre, chumbo e zinco.
A área a ser explorada foi apontada após pesquisas realizada para identificar a existência de material mineral e também seu potencial econômico. Segundo Melo, espera-se que a partir de sua total instalação, a região seja explorada por 15 anos. “A mina polimetálica atenderá um padrão internacional”, explicou o gerente. E de acordo com ele, ela deverá ter “cerca de 400 metros de profundidade, com capacidade para produzir aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de minério”.
Dali, os minerais serão extraídos em foram de brita, passam por um processo de separação do concentrado de cobre do ouro. Já em uma segunda fase, separa-se o chumbo da prata e então, o zinco é separado.
Quando transformados em pó, estes minerais são transportados até uma estação ferroviáriaque data ao material a destinação. A ideia é de que os concentrados de zinco sejam processados em Minas Gerais e os demais no exterior.
Conforme a ANM, 60% da arrecadação fica no município onde a mina está instalada, 15% chega aos municípios afetados pela mineração e outros 15% vão para o estado, enquanto os 10% restantes ficam para a União. O proprietário da terra recebe um “royalty”, em um percentual registrado em contrato.