Galeria Apollo remonta a história da França através das joias que fizeram parte da vida luxuosa do reinado
Por Renato Rinco
A galeria Apollo do Museu do Louvre, em Paris, foi reaberta depois de dez meses de reforma e já é uma das que mais atrai visitantes. O espaço abriga entre peças históricas importantes, uma coleção é composta por 23 joias. Antes da reforma, todas as joias eram exibidas em espaços diferentes do museu. Quase todas tinham sido vendidas pelo Estado, mas no final do século XIX, o museu passou a repatriar parte das joias desse acervo, que finalmente pode ser visto em um só ambiente.
As joias são divididas em três partes, contando a história da monarquia da França através de um olhar de luxo e glamour. O primeiro é sobre o período da Revolução Francesa (1789 – 1799), nesta parte incluem o diamante “Regente”, o maior diamante branco conhecido na Europa durante o Século XVIII, além de “Sancy”, item comprado pelo museu por cerca de US$ 1 milhão.
A segunda parte é contida por joias do Primeiro Império que durou entre os anos de 1804 a 1848, é o mesmo período em que ocorreu a restauração e a Monarquia de Julho. Já a terceira e última parte remete às joias do Segundo Império, que durou entre os anos de 1852 a 1870. Dentro da coleção possuem joias que pertenceram à Imperatriz Eugenie, esposa de Napoleão III, primeiro presidente francês eleito por voto direto.
Os visitantes da galeria também poderão ver peças que fizeram parte da coleção do Rei Luís XIV. São cerca de 100 obras de arte, entre as belas pinturas feitas sob ordem do Rei. Entre os destaques também está a única das 20 coroas reais documentadas do Antigo Regime. Verdadeira relíquia, a famosa coroa de Luís XV. A joia é a única sobrevivente das destruições de 1590 e 1793, e ostenta o magnífico Diamante Regent, além de outros oito diamantes famosos. Um verdadeiro tesouro para a França.