O que podemos aprender com uma das grifes mais desejadas do planeta e que já passou por outras crises
Por Pedro Superti
Em 1914, aconteceu a Primeira Guerra Mundial e isso mexeu com tudo no mundo. Abalou diretamente a economia e muitos negócios quebraram.
Quando a guerra acabou, o mundo voltou à sua base, as pessoas puderam voltar às ruas e o clima de pânico foi embora. As pessoas ficaram cheias de esperança por poder trabalhar e estudar.
As mulheres também voltaram à rotina normal, mas não voltaram às mesmas. Foi através disso que a Chanel revolucionou seu mercado.
Elas passaram dos longos vestidos para os modelos canelados. Sendo algo mais leve, mais clean e muitos elementos das roupas masculinas.
A marca identificou a mudança de comportamento das mulheres e a partir disso criou roupas modernas, confortáveis, que eram bonitas e elegantes ao mesmo tempo.
Nesse tempo a Coco Chanel observou três coisas:
1. Reconheceu a mudança de Comportamento do Mercado antes dos demais.
Eles perceberam a mudança no comportamento das pessoas em um determinado período, reconheceram essa mudança e ajustaram a rota antes dos seus concorrentes.
2. Criou soluções para a doença a longo prazo, não para um sintoma a curto prazo.
Isso é um mundo de diferença na estratégia. A Chanel criou um novo mercado, uma nova categoria, um novo nicho, um novo estilo, um novo movimento.
3. Educou o Mercado sobre os “Novos Tempos”. Eles educaram o mercado para as novas necessidades. Educaram o mercado para que as mulheres entendessem que era isso o que se estava usando.
Assim como eles passaram por grandes mudanças naquele tempo, essa situação de pandemia também nos força a mudar.
Já avançamos 3 anos em 3 meses. O que era considerado diferencial nos negócios, não faz mais sentido. Por isso, é preciso pensar: como se reinventar e se adaptar à essa nova realidade?
Essa é a pergunta que pode mudar o direcionamento do seu negócio para um novo mercado.
