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Maior empresa de diamantes de cremação chega ao Brasil

Maior empresa de diamantes de cremação chega ao Brasil

Maior empresa de diamantes de cremação chega ao Brasil

A britânica Heart in Diamond entrega o diamante solto ou cravado em joias e atuará em parceria exclusiva com Casa Funerária São João Batista, no Rio de Janeiro

Por Erica Mendes

Transformar as cinzas de um ente querido em diamante, possibilitando, de certa forma, eternizá-lo, não é novidade. O fato novo, no entanto, é a chegada no Brasil da britânica Heart in Diamond, a maior empresa deste ramo no mundo.

Sua atuação no país será em parceria exclusiva com a Casa Funerária São João Batista, no Rio de Janeiro, administrada pelo Grupo Riopae.

Diferente de outras companhias com o mesmo serviço, a Heart in Diamond não entrega só o diamante. Além do cliente poder escolher a cor da pedra – laranja amarelado, amarelo esverdeado, vermelho escuro, azul e branco -, ele também pode recebê-la já cravada em uma joia, seja um anel, brinco ou pingente. Para tanto, escolhe um modelo entre as mais de 500 opções disponíveis no catálogo da marca.

Os preços variam entre R$ 5 mil a R$ 130 mil e o prazo de confecção é de 90 a 150 dias, a partir da data de recebimento da amostra.

Feitos em laboratórios, todos os diamantes da marca têm um ID único inscrito a laser e são entregues com certificado de autenticidade e garantia vitalícia.

De acordo com Vinicius Chaves de Mello, diretor-executivo do grupo Riopae, a companhia tem a expectativa de atingir 1% da população brasileira, ou seja, cerca de 2 milhões de clientes. “É a pessoa querida em joia, um vínculo eterno. Um diamante de cremação é feito usando a fonte pessoal de carbono de uma pessoa, o que o torna uma lembrança única e com envolvimento emocional por conter sentimentos”.

Como são feitos os diamantes de cremação?

A Heart Diamond esclareceu que os diamantes são cultivados em laboratório e chamados de diamantes artificiais. Eles possuem propriedades químicas, ópticas e físicas idênticas aos diamantes extraídos da Terra. Para obter o carbono ­– o corpo humano tem 18% de carbono em sua composição – se extrai da amostra (cinzas cremadas) o carbono orgânico, aplicando calor extremo (em torno de 1.400°C).

Assim que a extração do carbono é finalizada, a Heart in Diamond coloca o carbono em um núcleo de cerâmica, que é inserido dentro de uma incubadora para recriar as condições naturais do processo de desenvolvimento do diamante. Depois, os diamantes são cortados e polidos.

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