De propriedade da família da princesa Diana, a joia integra a amostra em celebração ao Jubileu de Platina da Rainha
A falecida princesa Diana quebrou protocolos da realeza quando optou por se casar com o príncipe Charles com uma coroa da própria família, indo contra a tradição de usar uma peça da família do noivo. Batizada de tiara Spencer, a joia fez história quando, em 29 de julho de 1981, Lady Di disse sim ao herdeiro do trono britânico na Catedral de St. Paul, em Londres, Reino Unido.
Agora, de volta à cena, o icônico acessório é protagonista na exposição histórica de tiaras reais aristocráticas ‘Power & Image: Royal & Aristocratic’, que celebra o Jubileu de Platina da rainha Elizabeth, no showroom da Sotheby’s em Londres, até 15 de junho.
Divulgação Sotheby´s.
Datada de 1767, a tiara tem como origem diferentes coroas da família Spencer. De acordo com a casa de leilões, ela foi usada pela família da princesa de Gales durante séculos, antes de ser montada, na década de 1930, pela joalheria Garrard em seu design atual.
Com estilo guirlanda, a peça tem uma estrutura em forma de coração no centro, ladeado por estrelas e flores, todos cravejados de diamantes. Lady Di elencou a joia na cabeça em diversas outras ocasiões após seu casamento, incluindo compromissos reais na década de 1980.
Atualmente, a tiara está sob custódia do irmão de Diana, Charles, responsável por emprestá-la à exposição.
A Sotheby’s também apresentará mais de 40 joias de cabeça, incluindo as tiaras usadas pela rainha Vitória e Joséphine Bonaparte, a fim de demonstrar a evolução desse item, que sofre influência da arte contemporânea. “Unir essas joias foi um trabalho de muito amor”, revelou Kristian Spofforth, chefe de joalheria da Sotheby’s. “É um momento maravilhoso para lançarmos um foco especial sobre o artesanato deslumbrante entregue por gerações aos joalheiros, principalmente os britânicos, ao longo de vários séculos”, destacou em comunicado.
A casa de leilões também apresentará vários retratos reais raros que permanecem em coleções particulares e raramente estão disponíveis para serem apreciados pelo público, como um retrato pop-art de Elizabeth feito por Andy Warhol e um dos icônicos retratos da Armada da rainha Elizabeth 1ª.
