A medida do banco de fomento é democratizar o acesso aos recursos, alcançando mais empresários
Na segunda-feira, 17, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o aporte de mais R$ 1,750 bilhão no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac), voltado para micro, pequenas e médias empresas.
Criado em 2020 para ajudar essas empresas a passar pela pandemia da Covid-19, o programa oferece uma espécie de complementação de crédito para instituições financeiras. Os recursos ficarão disponíveis para 46 instituições financeiras que atuam no Brasil, com potencial de alavancagem de até R$ 21 bilhões, segundo o BNDES. A garantia permite que as empresas de micro, pequeno e porte possam continuar tomando crédito.
Quando lançado há 3 anos, o orçamento do FGI Peac era de R$ 20 bilhões, tendo garantido empréstimos, segundo o BNDES, de R$ 115 bilhões a 137 mil empresas de pequeno porte. Também segundo o banco, os microempreendedores individuais, as micro, pequenas e médias empresas, juntas, empregam três milhões de pessoas no Brasil. O valor médio dos empréstimos é de R$ 665 mil, mas em 2023 o valor máximo diminui de R$ 10 milhões para R$ 5 milhões, e o valor mínimo será de R$ 5 mil.
De acordo com o banco de fomente, o objetivo da mudança é aumentar o número de empresas beneficiadas, democratizando o acesso ao crédito.