Da Redação
As joias de ouro vendidas nas joalherias de todo o mundo apresentam em sua parte interna uma gravação que indica o teor de ouro com que elas foram confeccionadas, chamada de contraste.
Esse contraste é gravado pelo fabricante e nas joias de ouro 18 quilates pode ter o padrão da norma americana (18k) ou da norma europeia (750).
É impossível a olho nu diferenciar uma joia confeccionada com ouro 70 ou 750, mas a diferença de ouro puro que encontramos em uma e outra é grande.
Muitas joalherias testam o teor de ouro das joias que compram. A publicação Mais Varejo, editada pelo IBGM, aponta que o teste mais usado “é chamado de de ‘teste por pedra de toque’, e é conhecido desde 600 a.C. Ele deve ser realizado por pessoas capacitadas, pois existem diversas singularidades que devem ser levadas em conta”. Basicamente são usados:
Procedimento
É feito na pedra de toque um ‘esfregaço’ da joia a ser testada e um ‘esfregaço’ de uma ou duas pontas da estrela, ambos com as mesmas dimensões, geralmente 30mm x 5mm. O ácido é passado sobre os esfregaços e, após o processo estar completo, enxugado com o mata-borrão. A experiência permite comparar o resultado obtido nos ‘esfregaços’, determinando o teor do metal testado.
Testes químicos rigorosos também são efetuados em algumas empresas. Os chamados de copelação são extremamente precisos (margem de erro de 0,1%), no entanto, têm a desvantagem de serem destrutivos, inutilizando as joias.