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‘Pensatas’ da Conde Nast Luxury Conference em Lisboa

‘Pensatas’ da Conde Nast Luxury Conference em Lisboa

‘Pensatas’ da Conde Nast Luxury Conference em Lisboa

Profissionais do luxo expuseram suas ideias e opiniões à diretora internacional da Vogue na 4ª edição anual de um dos principais eventos para líderes deste mercado

Por Juliana Bianchi

Carlos Jereissati Filho conversa com Suzy Menkes no palco da CNI Luxury Conference 2018, em Lisboa | Foto: Indigital

Os valores da experiência, da humanização e da cultura permearam diversas palestras durante a Conferência Anual do Luxo, desta vez realizada na capital portuguesa de 17 a 20.4. Pinçamos alguns destaques das entrevistas conduzidas por Suzy Menkes, editora internacional da Vogue.

1. “Os consumidores não querem produtos, querem experiências únicas, querem sentir algo que seja um reflexo dos seus valores. Quanto mais virtuais as nossas vidas se tornam, mais apetite temos por autenticidade, serviços humanos, pelo respeito à privacidade, pelo anonimato, pela personalização, por produtos feitos à medida, por conteúdo e por relações pessoais”.
Paula Amorim, presidente do Amorim Luxury Group, um dos principais grupos no mercado de luxo portuguêsVeja.

2. “A inteligência artificial é a chave para tornar o relacionamento com o cliente ainda mais pessoal. Personalizar a experiência baseado na localização, no perfil e nas preferências de cada cliente agora é requisito obrigatório, e não apenas traduzir um site ou uma campanha para o idioma dele”.

Federico Marchetti, CEO do grupo Yoox Net-A-Porter GroupSaiba mais.
 

3. “As pessoas pensam que couture é apenas sinônimo de algo caro, mas é mais que isso, é uma tradição. E há uma nova geração que quer descobrir esta ideia do artesão, porque quer sentir o toque humano”.

Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Christian DiorLeia.
 

4. “Há algo podre no mundo da moda e do luxo e precisamos falar sobre isso. Precisamos desacelerar o consumo, parar de envenenar nossos oceanos com microfibras e respeitar a sociedade. Não há nada para se orgulhar quando se vê crianças esperarem horas por um novo tênis, devemos ser adultos com integridade moral. Quando encorajamos as pessoas a se tornarem famosas em vez de celebrar o artesanato, estamos errados”.
Stefan Siegel, fundador da plataforma de moda sustentável Not Just a LabelSaiba.
 

5. “Devemos compreender os desejos das pessoas e como podemos fazê-las felizes, ao invés de pensar como podemos fazer dinheiro por meio delas. O consumo é uma coisa bonita; a parte ruim é ter que pagar e carregar as compras! A tecnologia consegue tirar esse ponto menos positivo e enaltecer a experiência”.
Carlos Jereissati Filho, diretor executivo do grupo Iguatemi, mostrando-se otimista em relação ao uso da inteligência artificial para oferecer um serviço mais eficiente. Leia mais.

6. “Existe uma linguagem de luxo que é Afrocentrica e Afrocontinental. Não é só sobre África como um lugar, é uma cultura que forma a base de uma população de 1,4 bilhões de pessoas espalhadas por 54 países à volta do mundo. É uma consciência que está associada com ser uma pessoa negra, tem diversas camadas. Palavras como Afropride, Afropreneur, Afrofuturist, Africanism, Afrocapitalism, Afropolitan e Africanist tornam-se cada vez mais comuns porque a linguagem de luxo africana está em crescimento”.
Uche Pézard, CEO da Lux Corp e fundadora do projeto Luxury Connect Africa ligado à LVMH, lançando luz ao tema da conferência de 2019, que será realizada na Cidade do Cabo. Saiba mais.

Fonte: Angela Klinke Report

 

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