A joia é um dos destaques da temporada Outono-Inverno 2018
Por Erica Mendes
O brinco chandelier é um dos destaques dessa temporada, segundo a pesquisa do Senai Mix Design Outono-Inverno 2018, que revelou as seguintes palavras-chaves na estética da joalheria para a sua megatendência titulada Coeficiência: vintage, formas com volume, referência ao passado, retrô/resgate e elegante. Ou seja, todos os atributos que personificam essa joia.
O modelo se caracteriza por um destaque principal ao centro – que pode ser uma gema de tamanho maior e/ou uma forma adornada com várias pedras -, e por pedras menores penduradas, lembrando um candelabro de cabeça para baixo. É um brinco imponente, extremamente vistoso e de muito movimento, sendo o balançar das pedras um dos seus charmes.
Como usar
O brinco chandelier tem volume e harmoniza muito bem o visual da mulher com formato de rosto oval, e segundo a consultora de imagem, Tita Aguiar, ele também “é ideal para ser usado por pessoas de média a alta estatura, com pescoço mais longo”.
Sobre a combinação com outros acessórios, em seu livro ‘Acessórios – por que, quando e como usá-los’ (Editora Senac, 2006), Tita orienta o uso “de uma joia poderosa com outras mais delicadas”. Considerando que o brinco candelabro é o protagonista do look, prefira anéis e pulseiras que não competem com a atenção do rosto e do colo.
Curiosidades
- Chandelier vem do francês castiçal e, apesar de também ser chamado de candelabro – em referência aos magníficos lustres da corte francesa – seus primeiros registros aparecem com os etruscos, povo que habitava a Península Itálica no século VIII a.C.
- De acordo com a designer, pesquisadora e autora, Eliana Gola, tanto o candelabro quanto o estilo de brinco chandelier foram inspirados em folhagens e plantas. “Precursores das joias, os adornos dos povos primitivos eram feitos com materiais orgânicos e/ou minerais, que espelhavam a natureza, como a flora, a fauna, o céu e a terra. Todas as belezas naturais eram transformadas pelos povos antigos em adorno e, estes, gradativamente, foram substituídos por joias de ouro, prata ou bronze, no período do descobrimento dos metais. Considerando que, ao longo da história, um objeto inspira outro, vemos brincos estilo chandelier nos povos etruscos, da Grécia antiga, do Cáucaso, da China, da Etiópia e muitos outros. Já as primeiras referências do candelabro aparecem nas religiões judaica e católica”.
- A imperatriz Eugénia de Montijo, esposa de Napoleão III, foi quem apostou na moda exagerada, investindo nas maxijoias. Ela disseminou o uso do brinco chandelier nos salões da corte francesa, tornando-o um objeto de desejo na época, que se perpetua até hoje.
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