Por Juliana Bianchi
O que vai guiar o consumidor nos próximos anos? O escritório de tendências Trendwatching relacionou cinco pontos que devem estar no radar das marcas para atingir um público cada vez mais em busca de conveniência, experiência, conexão social, autenticidade, status, propósito e relevância.
- Os pontos-de-venda deverão se tornar onipresentes. E não estamos falando apenas de digital ou físico. Pouco importa. A atenção das marcas deverá ser para garantir conveniência para que se possa fazer compras onde menos se espera. Seja em dispositivos móveis, assistentes pessoais, ativações por voz, em lojas móveis, no avião, na sala de espera ou no estacionamento, como fez recentemente a Amazon com sua loja de conveniência móvel.
- Os dados coletados nos últimos anos – sempre com total transparência e garantia de sigilo, claro – servirão para que, daqui para frente, as marcas mostrem que conhecem melhor o cliente do que ele mesmo. Essas informações, aliadas a tecnologias de rastreamento visual, DNA, análises de dados emocionais, inteligência artificial e realidade aumentada, permitirão criar novas formas de personalização e envolvimento de compra, que possibilitarão transformar a experiência do cliente em uma experiência íntima.
- Quando a transparência é moeda a ser levada a sério, as empresas precisam lembrar que sua cultura e público interno também são parte da imagem da marca. Criar ambientes e políticas que valorizem os funcionários, incentivando-os a mergulhar nos valores e história da marca, e criar laços pessoais e verdadeiros com os clientes é uma forma de disseminar a cultura da empresa.
- Com diversas etapas da jornada de compra cada vez mais automatizadas por algoritmos e robôs – da pesquisa de preços e negociação à entrega –, os clientes também esperam poder terceirizar suas tomadas de decisões para marcas que pensam por eles. Serviços por assinatura e empresas que solucionam problemas recorrentes do dia a dia estarão em crescimento.
- Fazer campanhas pontuais para valorizar grupos marginalizados e minorias já não basta para levantar a bandeira da inclusão. É preciso pensar em como realmente fazer diferença na vida de pessoas de diferentes grupos com necessidades e desejos especiais.