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Anel homenageia mulheres negras icônicas

Anel homenageia mulheres negras icônicas

Anel homenageia mulheres negras icônicas

Débora Rodrigues

O designer de joias Johnny Nelson, fundador da joalheria homônima, tornou-se conhecido de muitas joalherias e editores de moda em 2017 quando estreou seu ousado e brilhante anel de quatro dedos, que captura as faces presidenciais pétreas do Monte Rushmore em miniatura.

Ele passou a projetar versões alternativas e criativas: o  anel dos Direitos Civis, que mostra os rostos de Martin Luther King Jr., Malcolm X, Marcus Garvey e Frederick Douglass, e o anel que retrata os icônicos os artistas de hip-hop Biggie Smalls, Tupac Shakur, Ol ‘Dirty Bastard e Easy-E.

Agora, o designer, que já foi um artista de hip-hop, estreou uma iteração que incorpora os rostos de quatro mulheres negras icônicas da história: Harriet Tubman, Shirley Chisholm, Sojourner Truth e Ida B. Wells.

O   anel ” Sua Liberdade”, de US $ 480, combina a história com a cultura pop. A peça é banhada em ouro 18k e também vem em ouro maciço, ouro branco e prata esterlina. Nelson criou o novo anel para homenagear a luta do povo negro e o mês da Mulher (março).

“Eu queria honrar esses ícones fortes e inteligentes da história, especialmente porque, infelizmente, as mulheres são esquecidas às vezes”, diz Nelson. “Essas mulheres eram faróis de luz e catalisadores de mudança.  Nelson, que nasceu em Londres, mas cresceu em Brooklyn, NY, acrescenta: “Minha cultura é importante para mim, especialmente porque todas as coisas pelas quais passamos e pelas quais passei como minoria me permite ensinar história através de uma peça de joalheria”.

Segundo ele, essas mulheres foram as primeiras a fazer algo importante. Elas colocaram o trabalho, independentemente de quaisquer obstáculos que estavam no caminho. O joalheiro diz que projetou o primeiro anel com essa proposta era para “fazer algo que fosse reconhecível”. Mas que agora, as versões que se seguiram foram muito mais pessoais: “Eles são odes à cultura da qual eu faço parte e que sou apaixonado: hip hop e negritude. ”

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