A ideia é estimular a adoção de melhores padrões e certificações
Mais de 60 investidores institucionais pediram que o , a fim de eliminar os abusos dos direitos humanos, principalmente no que diz respeito à mineração.
As organizações, membros da Aliança dos Investidores para os Direitos Humanos, expressaram o desejo de que a indústria de mineração adote práticas socialmente responsáveis, e pediram aos fabricantes de joias e varejistas que se preocupem com o fornecimento atentando-se para os acordos com padrões reconhecidos. Muitos dos signatários são entidades religiosas ou fundos de pensão suíços.
“Metais preciosos e pedras preciosas são muito usados para comemorar os eventos mais importantes da vida humana”, disse Mark Regier, vice-presidente de investimento da Everence Financial e Praxis Mutual Funds. “Como investidores, precisamos ver uma ação mais atuante – incluindo melhores padrões e certificações – dos fabricantes e varejistas neste espaço.”
A produção de ouro e diamantes vem passando por significativas mudanças, buscando se adequar aos novos padrões de responsabilidade social. Forças governamentais e empresas estão se unindo em esforços como o Processo de Kimberley, que respeite as comunidades e o meio ambiente. “A gestão responsável dos riscos da cadeia de suprimentos é importante para os investidores”, explica um comunicado divulgado depois do encontro das entidades. “Quando as empresas não respeitam os direitos humanos em suas próprias operações ou em suas cadeias de fornecimento, existe o risco de dispendiosos litígios e danos à reputação”.
Os investidores reconhecem que há empresas tomando providências para comprar de fontes mais responsáveis, citando a Tiffany & Co., a Pandora, a Cartier, a Signet Jewelers e a Bulgari como exemplos. Outras diversas empresas estão buscando novas práticas para melhorar os controles da cadeia de suprimentos. O grupo também criticou o Conselho de Joalheria Responsável (RJC) para ajudar a fiscalizar os padrões de abastecimento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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