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Chanel transforma utensílios de costura em relógios exclusivos

Chanel transforma utensílios de costura em relógios exclusivos

Chanel transforma utensílios de costura em relógios exclusivos

De ouro 18k e ponteiros com diamantes, os relógios de edição limitada imitam a almofada de alfinetes das costureiras

A coleção Mademoiselle Privé Pique-Aiguilles – Chanel

A Chanel apresentou na segunda-feira, 23, no âmbito da Haute Couture Paris, uma edição limitada de cinco relógios que imitam a almofada de alfinetes das costureiras e que, no seu interior, são bordados com os utensílios das “mãos” que fazem a moda. Trata-se de uma coleção exclusiva com vinte peças por modelo, criada por Arnaud Chastaingt, diretor do estúdio de relojoaria da marca.

Com estes relógios, a maison comemora também a reabertura da sua famosa joalharia na exclusiva Place Vendôme, em Paris. A boutique esteve fechada durante um ano para obras e foi renovada com um interior de paredes douradas e pretas, uma impressionante escadaria com esculturas de madrepérola e um tapete de tweed.
Entre os três pisos foi também construído um mezzanino com vista para a famosa praça dos joalheiros, cheia nesta Semana da Moda com os novos relógios da marca. A renovação do edifício ficou a cargo do arquiteto americano Peter Marino, especializado em edifícios de luxo.

Entre os cinco modelos do relógio “pique-aiguilles”, nome francês da pulseira com almofada que as costureiras colocam nos pulsos para colocar as agulhas, os preços variam entre os 100 mil e os 200 mil euros.

A particularidade destes relógios de ouro 18 quilates é o seu mostrador largo e plano, mas visto de perfil nota-se que é abaulado, como uma almofada.

No interior, Chastaingt incluiu alguns dos motivos mais reconhecidos do atelier da rue Cambon, onde Coco Chanel instalou a sua empresa. Para marcar o tempo, dois pequenos ponteiros com um diamante ao centro, enquanto o fundo do mostrador é decorado com o padrão de um casaco de tweed e uma tesoura em miniatura, um laço dourado com flores de camélia, a mítica bolsa Chanel 2.55 com a sua alça em corrente e até um bordado de diamantes.

Uma trabalho interior que enaltece os Métiers d’Art, os ateliers que a Chanel reuniu nos últimos anos para recuperar e manter o talento dos artesãos que realizam tarefas muito precisas, mas essenciais para a maison e para o savoir-faire francês.

O design fica completo com uma bracelete preta simples, com o tecido usado pela marca no seu modelo de sapato mais conhecido, o “slingback”, bicolor e rebaixado.

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