Com 17,61 quilates, o diamante é um dos mais raros de cor azul intensa
Nesta terça-feira, 7, um dos diamantes mais raros do mundo foi arrematado por 43,8 milhões de dólares (R$ 213 milhões) na casa de leilões Christie’s, em Genebra.
Batizado de ‘Bleu Royal’, a gema de 17,61 quilates é o maior exemplar da categoria de cor azul sem imperfeições colocado à venda na história dos leilões. Apesar disto, sua venda não bateu o recorde do ‘Oppenheimer Blue’, adquirido por US$ 57,5 milhões (R$ 279 milhões, na cotação atual) em 2016.
Cravado em um anel, o diamante integrava uma coleção particular há 50 anos e estava avaliado entre 35 e 50 milhões de dólares (R$ 170 e 240 milhões). O novo proprietário agora é um colecionar privado anônimo.
Em comunicado, a Christie´s destacou a representatividade financeira do Bleu Royal. “Estamos extremamente satisfeitos com o resultado. Foi vendido por quase 2,5 milhões de dólares [12,1 milhões] por quilate. É a joia mais cara vendida em todo 2023, a nível internacional, em qualquer casa de leilões. Estamos muito, muito contentes”, disse Max Fawcett, responsável das joias da Christie’s em Genebra.
Já Rahul Kadakia, responsável internacional de joias na Christie’s, pontuou que os diamantes de cor azul intensa de mais de 10 quilates são extremamente raros e, que, desde a fundação da casa de leilões em 1766, apenas três pedras deste tipo foram colocadas à venda, e todas elas nos últimos 13 anos. “Esta parte do mercado de joias se valoriza agora da mesmo forma que a arte”, explicou o executivo. “O mercado percebeu a grande raridade destas pedras especiais e os preços se valorizam agora da mesma maneira que os dos grandes quadros”, acrescentou.
*Com informações da AFP — Genebra
