Franco e Barbara Guth são ourives e fazem os anéis na frente dos “pombinhos” – com espumante, flores e até massagem
Daniel Salles /Pequenas Empresas Grandes Negócios
Alianças de casamento confeccionadas na frente do noivo e da noiva, seguindo à risca as instruções do casal. Essa é a proposta dos ourives Flavio Franco e Barbara Guth, donos de um ateliê e de uma escola de joalheria nos Jardins, em São Paulo.
Eles promovem o Dia da Aliança: em um ambiente decorado com flores, os noivos são recepcionados com espumante e assistem a uma breve aula sobre joalheria.
Na sequência, ajudam a derreter, moldar e lixar o ouro da joia. “95% dos clientes chegam com um modelo definido na cabeça, mas mudam de ideia conforme explicamos todas as possibilidades do metal”, diz Barbara, 37 anos, que se encarrega, junto com o marido, do acabamento da aliança e da incrustação de pedras preciosas.
O processo todo leva cerca de quatro horas e pode incluir massagem, fotos e café da manhã. Custa a partir de R$ 9 mil — o valor aumenta de acordo com o número de serviços oferecidos, a quantidade de ouro e o tipo e tamanho das pedras preciosas selecionadas.
Em média, o casal de joalheiros promove 50 dias da aliança por ano. “Participar da confecção do anel imprime um significado único ao objeto. É extremamente mais romântico que comprar uma aliança pronta”, diz Franco, de 49 anos.