Peças que podem ter pertencido à rainha Elizabeth da Polônia são únicas do período Anjou, de acordo com arqueólogos
Pesquisadores do Museu Rei Matias e do Instituto Arqueológico Nacional do Museu Nacional Húngaro encontraram joias medievais, de cerca de 700 anos, que podem ter pertencido à rainha Elizabeth Piast, mais conhecida como Elizabeth da Polônia. Ela foi rainha da Hungria após se casar com Carlos I e regente da Polônia de 1370 a 1376, durante o reinado de seu filho Luís I.
As peças foram achadas durante escavações realizadas no pátio do antigo palácio medieval de Visegrád, no norte da Hungria, que, posteriormente, foi demolido no final do século XIV.
Segundo os arqueólogos, os artigos são datados da primeira metade do século XIV. Sua minúscula forma de letra (quatro linha) e seu design característico de roseta hexagonal corroboram para a estimativa de sua idade. Soma-se a isso, o fato de que esse tipo de joia era de uso muito comum na Idade Média para prender o decote de vestidos femininos: uma moda que sobreviveu até o século 16.
De acordo com as informações do site Archaeology.org, as joias são únicas do período Anjou e têm apenas 3,5 centímetros de largura.
Joia da rainha?
A suposição de que as joias foram da rainha Elizabeth Piast está baseada no fato dela ter vivido no palácio após a morte de seu marido em 1342. Além de várias fontes de meados da década de 1340 mencionarem ‘a mansão independente da rainha-mãe viúva’, sabe-se que, após o falecimento de Carlos, o edifício foi significativamente ampliado e convertido em uma casa térrea.
Mais tarde, na segunda metade do século 14, quando o palácio real foi construído, é provável que a rainha tenha recebido uma nova suíte no local.
*Com informações de Alessandro Di Lorenzo e de Archaeology.org