Natasha Romanzoti / Hypescience
Se houvesse um jeito mais fantasioso e cinematográfico de encontrar um diamante, seria o de Miranda Hollingshead.
A americana de 27 anos estava visitando o Parque Estadual Cratera de Diamantes em Arkansas, nos EUA, com seu filho, quando sentou-se em uma sombra para assistir um vídeo na plataforma YouTube sobre como encontrar diamantes.
Pois bem: neste exato momento, ela viu um diamante brilhar no sol nas suas proximidades. E era uma peça de quase 4 quilates, a maior já encontrada no parque este ano.
Se você gostaria de participar de uma caça a diamantes, o parque de Arkansas é o lugar ideal para você visitar. Dezenas de milhares de diamantes já foram encontrados no local ao longo do último século – 320 só este ano, sendo que 13 deles pesavam pelo menos um quilate. Combinados, os diamantes somam 63,49 quilates.
De acordo com o website do parque, ele é “um dos únicos lugares no mundo onde o público pode procurar diamantes reais em sua fonte vulcânica original”. Visitantes podem vasculhar a superfície erodida de uma cratera vulcânica em busca de uma variedade de rochas, minerais e pedras preciosas – e achado não é roubado. Você pode ficar com o que encontrar.
Claro, não é exatamente chegar lá e sair pegando pedrinhas super brilhantes espalhadas pelo chão. O parque tem 37,5 acres, de forma que realmente é uma boa ideia assistir algum vídeo instrutivo sobre como descobrir diamantes.
Não que você terá a mesma sorte de Miranda. Ela disse ao Gizmodo que estava “sentada na sombra, assistindo ao vídeo” quando avistou a imensa pedra preciosa de 3,72 quilates, observando que “olhou para seu filho por um segundo e, quando olhou para baixo, viu o diamante misturado com outras pedras”.
Bendita chuva
Um dos funcionários do parque, Waymon Cox, explicou que o diamante tem uma cor amarela clara e é mais ou menos do tamanho de uma borracha de lápis (tamanho de fato não é documento, pois ele provavelmente vale dezenas de milhares de dólares).
A preciosidade foi descoberta como resultado de chuvas recentes. “A maior parte do solo onde Hollingshead encontrou seu diamante é feita de rocha vulcânica não tratada. Quando chove, o fluxo de escoamento geralmente deixa cascalho solto e, às vezes, diamantes na superfície dessas áreas. Os diamantes têm um brilho que os torna fáceis de identificar, e Hollingshead estava sentada no lugar certo para vê-lo brilhar ao sol”, disse Cox em um comunicado.
Fonte: Hypescience