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Revisitando a lenda irresistível do Panthère de Cartier

Revisitando a lenda irresistível do Panthère de Cartier

Revisitando a lenda irresistível do Panthère de Cartier

Exposição na Harrods, em Londres, celebra o grande gato da Cartier, seu maior símbolo

Por Clara Lemos

Foto: Reprodução/ The Glass Magazine

O maior símbolo da Cartier, sua Pantera, foi criada por Jeanne Toussaint, diretora criativa de longa data da marca e sua musa. Uma de suas peças mais emblemáticas foi feita para a Duquesa de Windsor em 1952, um bracelete de diamante e ônix preto formando o grande felino agachado, prestes a atacar sua presa. Mas a história da marca começou antes, em 1914, quando o primeiro relógio de pulso remetendo à pele de pantera apareceu. Essas histórias da Cartier e tantas outras podem ser relembradas na nova exposição da marca na loja Harrods, em Londres. A experiência foi inaugurada dia 26 de outubro e pode ser visitada até 27 de novembro.

Recebidos pelos mensageiros da Cartier, os visitantes podem contemplar tudo o que Panthère, seu maior símbolo, abrange. Podem refletir sobre sua presença adornando os corpos das socialites há pelo menos um século e ainda hoje, quando continua sendo utilizada e desejada por estrelas do cinema e divas pop. Pierre Rainero, o Diretor de Imagem, Estilo e Patrimônio da Cartier International, define a Panthère como “o emblema glamoroso da Cartier” e completa: “este animal selvagem, por meio de suas características, é a expressão felina de uma feminilidade livre, elegante e sensual.”

A pantera da Cartier não existe na natureza. O nome remete à “gato grande”, podendo ser leopardos, onças e pumas, animais que não possuem a pelagem manchada preta sobre o pêlo branco, padronagem que adorna o belo símbolo da Cartier. Ainda assim, a marca soube utilizá-lo de infinitos modos e possibilidades.

Os visitantes da exposição encontrarão uma grande abóbada esmeralda, da cor dos olhos da Panthère, com rostos contemporâneos da marca como Annabelle Wallis e Chang Chen aparecendo digitalmente. No sequente “Infinity Room” a história da pantera será contada por meio de superfícies reflexivas e conteúdo digital, começando pelo início, em 1914, passando pela história de Jeanne Toussaint, até hoje. Peças históricas são expostas, como o relógio original de 1914. Os convidados podem experimentar jóias e tirar fotos. O espaço oferece ainda itens inspirados na marca, como bolsas, pôsteres e cartões postais.

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