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Tiffany exibe diamante de 1877 em São Paulo

Tiffany exibe diamante de 1877 em São Paulo

Tiffany exibe diamante de 1877 em São Paulo

Joalheria reuniu um seleto grupo de convidados para apresentar seu raro diamante amarelo de 128,54 quilates. CEO falou dos planos da marca no Brasil

Na semana passada, entre quinta e sábado, o lendário diamante amarelo da Tiffany &Co. foi apresentado pela primeira vez na América Latina, para um seleto grupo de convidados, em um evento sigiloso e com forte esquema de segurança.

Adquirido em 1877 pelo fundador da joalheria americana, o diamante pesava, na época, 287,42 quilates. Hoje, com 128,54 quilates, ainda é um dos maiores de seu tipo, com uma lapidação que exibe 82 facetas, 24 a mais que uma lapidação brilhante

Sem preço estimado, o diamante amarelo adorna um colar com mais de 100 quilates de diamantes brancos que ficou conhecido em todo o mundo quando foi usado por Audrey Hepburn no filme “Bonequinha de luxo” (“Breakfast at Tiffany’s”, no original em inglês), de 1961. Depois disto, a gema foi vista novamente no Oscar de 2019 com Lady Gaga e, mais recentemente, o ano passado, quando Beyoncé estrelou a campanha da marca ‘About Love’. Até então, somente a socialite Mary Whitehouse tinha tido o privilégio de estrear o diamante em 1957, durante um baile da própria Tiffany.

A pedra preciosa foi o ponto alto da exposição ‘Yellow Is the New Blue’ (em tradução livre, ‘amarelo é o novo azul’, em referência à cor icônica da caixa Tiffany), que trouxe também outros exemplares de diamantes amarelos e peças de alta joalheria da marca, entre as criações assinadas por designers como Jean Schlumberger e Elsa Peretti. Durante o evento, um artesão da marca demonstrou a maestria artesanal aplicada na produção do broche ‘Bird on the Rock, criado em 1961 por Schlumberger e recriado recentemente com outras gemas de cor.

Planos da marca no Brasil

O CEO global da joalheria, Anthony Ledru, aproveitou a ocasião para falar dos planos da marca no Brasil, após sua recente aquisição pelo grupo LVMH.

Segundo ele, a escolha por São Paulo para sediar o evento é uma demonstração de que o Brasil é o principal mercado da marca na América Latina, tendo dobrado seu market share nos últimos 03 anos. Ele ainda afirmou, em entrevista para a Folha de São Paulo que, “diferentemente de outras grandes grifes do mercado de luxo, a Tiffany não vê o país como uma vitrine para gerar vendas fora daqui”.

E ainda completou que a companhia prevê a expansão das vendas locais e estuda a abertura de lojas em outras cidades, como Recife, Porto Alegre e Goiânia, além de São Paulo, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro onde já está presente. “Há mais do que um Brasil. O Brasil está comprando muito mais localmente”, finalizou o executivo que ainda prevê um mercado de luxo em terra brazilis, daqui a 10 anos, com o dobro do tamanho atual.

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