Grife volta a revisitar o luxo da cultura da Rússia czarista
Gabriel Moura
Não é de hoje que a Chanel flerta com a Rússia. Karl Lagerfeld transformou, em 2009, o Teatro Le Ranelagh, em Paris, em um verdadeiro cabaré czarista, mostrando a profunda ligação de Coco com esse país. Recentemente Moscou homenageou a estilista com o novo balé do Bolshoi, chamado Gabrielle Chanel, no qual a vida de Coco é apresentada de maneira gloriosa.
Todo esse clima serviu de palco para o lançamento da nova coleção de alta-joalheria da grife. As novidades estabelecem conexões com o olhar de Chanel sobre o luxo russo. São 69 peças magníficas, que revelam a esplendor czarista.
Entre os destaques está um majestoso colar de € 6 milhões em forma da águia bicefálica dos Romanov. A joia ostenta um diamante central de 16 quilates – ao folclore do campo, que se materializa em brincos de ramos de trigo com diamantes e franjas de ouro amarelo texturizado.
Sobre esta majestosa coleção, de acordo com Patrice Leguéreau, que foi diretora do estúdio de joias da marca na última década: “Não se trata de joias que representam troféus, de grandes pedras reunidas em uma peça. A coleção é sobre um design elegante, chique e feminino que conta uma história”.